A cultura preservacionista da força de trabalho concentra-se na manutenção e valorização dos saberes, técnicas, tradições e valores próprios de um grupo profissional

A cultura preservacionista da força de trabalho concentra-se na manutenção e valorização dos saberes, técnicas, tradições e valores próprios de um grupo profissional, assegurando a continuidade da identidade cultural do trabalho ao longo do tempo. Essa cultura é fundamental para a transmissão de conhecimentos de forma intergeracional, especialmente em profissões artesanais, manufatureiras e históricas, onde a experiência prática e o legado cultural são essenciais. Além de preservar essas tradições, a cultura preservacionista também busca adaptar e integrar esses conhecimentos às novas realidades e demandas do mercado, garantindo a sustentabilidade e relevância contínua dessas profissões.

Fonte: PELEGRINI, S. C. A. Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na esfera do patrimônio cultural e ambiental. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 26, n. 51, p. 115-140, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/PVLJ6HmX7hxYDD9bkdFqYLD/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 out. 2025.

Considerando o texto apresentado, analise as afirmativas a seguir:

I. Se o Brasil tivesse iniciado suas relações trabalhistas no mesmo período que os países europeus, é logicamente possível que a segurança no trabalho tivesse sido uma pauta mais central nas reivindicações.

II. Considerando que a segurança no trabalho foi tema secundário, é incorreto concluir que o Brasil possuía uma cultura consolidada de preservação da força de trabalho durante a Ditadura Militar.

III. A afirmativa “o Brasil ‘pegou o bonde andando’” pode ser logicamente interpretada como uma consequência do desenvolvimento tardio das relações trabalhistas.

IV. Caso a segurança no trabalho tivesse sido o tema central das lutas trabalhistas, então não teria havido preocupação com aumento salarial ou direitos políticos.

É correto o que se afirma em: