A estruturação das línguas de sinais apresenta peculiaridades próprias, especialmente no que diz respeito à criação de novos sinais, pois essas línguas se desenvolvem por meio de mecanismos visuais e espaciais que diferem significativamente das línguas orais-auditivas. Na Língua Brasileira de Sinais (Libras), por exemplo, os processos de formação de sinais — como derivação, composição e fusão — não apenas atendem às necessidades comunicativas da comunidade surda, mas também refletem sua cultura visual e as estratégias linguísticas únicas que envolvem o uso do corpo, do espaço e do movimento.
O processo de composição é amplamente observado em Libras e favorece o enriquecimento do vocabulário. Segundo Takahira (2012) e Novais (2024) esse processo pode ser compreendido como justaposição, isto é, dois sinais são executados integralmente, mantendo suas formas originais. Esse recurso é fundamental na formação de palavras compostas na Libras.
NOVAIS, Ivanilda Almeida Meira. A gramática da língua de sinais – morfologia- Libras – Indaial, SC : Arqué, 2024,
TAKAHIRA, Rosana. Gramática da Língua Brasileira de Sinais: aspectos morfológicos e sintáticos. São Paulo: Editora Federal, 2012.
Com base no texto acima e nos estudos citados, assinale a alternativa que apresenta corretamente o conceito de composição na formação de sinais em Libras:
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