A teologia da esperança de Jürgen Moltmann (1926–2021) nasceu de sua experiência como prisioneiro de guerra, onde descobriu que Deus se revela também na derrota. Diferente da escatologia tradicional, que tratava das “últimas coisas”, Moltmann a reinterpretou como força motriz da história, capaz de transformar o presente a partir da promessa futura. Influenciado por Ernst Bloch e sua filosofia da esperança, desenvolveu uma visão em que a ressurreição de Cristo não é apenas passado, mas promessa de futuro para toda a criação. Assim, a esperança cristã não é fuga da realidade, mas engajamento ativo, com impacto em áreas como teologia política, integral, ecológica e pública. Além do campo religioso, Moltmann percebeu sinais de esperança também na cultura contemporânea, em obras literárias, cinema, arte engajada e movimentos sociais. Essas expressões se tornam laboratórios de futuro, onde se projetam possibilidades transformadoras de humanidade e sociedade.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Para Moltmann, a escatologia deve ser entendida não como mera doutrina sobre o fim dos tempos, mas como princípio que organiza toda a teologia.
PORQUE
II. A esperança cristã, reinterpretada por Moltmann, é força ativa que transforma o presente, encontrando ressonância também em expressões culturais e sociais.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
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