A Teologia Existencialista surgiu no século XX como resposta às crises históricas, filosóficas e sociais que marcaram a modernidade e a contemporaneidade, como as guerras mundiais, a globalização e a violência crescente. Diferentemente das teologias sistemáticas tradicionais, que partem de conceitos dogmáticos e abstratos, a teologia existencial começa pela situação concreta do ser humano: finitude, angústia, liberdade e busca por sentido. Para Paul Tillich (1886-1965), um dos principais representantes dessa corrente, a teologia deve começar e terminar com a interpretação da existência humana. A questão sobre Deus não surge de especulações metafísicas, mas da experiência concreta do ser humano diante da angústia e da realidade do não-ser. Assim, a existência precede a essência. Nessa perspectiva, até mesmo a leitura bíblica ganha novo olhar: não como sistema ideológico ou doutrinário fechado, mas como registro de experiências humanas de fé. Os evangelhos, por exemplo, apresentam Jesus ensinando a partir das necessidades e da vida cotidiana, reforçando a dimensão existencial da fé cristã. A Teologia Existencial não rejeita a tradição, mas a reinterpreta, buscando traduzir a mensagem cristã em linguagem capaz de dialogar com as ansiedades e as questões existenciais do homem contemporâneo.
TILLICH, P. Teologia sistemática. São Paulo: Paulinas, 2005.
Com base no texto e nos conteúdos estudados, sobre a Teologia Existencialista, assinale a alternativa correta

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