QUESTÃO 3

A urbanização intensa, observada em escala global e nacional, está fortemente ligada às transições epidemiológica e demográfica, produzindo pressões significativas sobre os ambientes urbanos e sobre as populações. Essas pressões se manifestam nas necessidades básicas, como saúde, educação, emprego, habitação, alimentação, lazer e cultura, e atingem de forma especial grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com deficiência. Essas transformações urbanas também provocam mudanças no comportamento: por um lado, podem gerar precariedade no trabalho, sofrimento, doenças e mal-estar; por outro, podem fomentar satisfação, bem-estar e melhor qualidade de vida. Assim, viver nas cidades traz consigo tanto riscos e desafios quanto oportunidades e benefícios.

 

Fonte: adaptado de: PEREIRA, D. B.; CAIAFFA, W. T.; OLIVEIRA, V. B. Saúde e espaço urbano: entrelaces de saberes em contexto de pós-graduação. Cad. Metrop., São Paulo, v. 23, n. 52, p. 1039-1060, set./dez. 2021.

 

Figura 1: Vista parcial do bairro Jardim Peri, periferia de São Paulo, em 20 de maio de 2018. Segundo dados do Ministério da Saúde, postos de saúde da periferia lideram as ocorrências de dengue.

Fonte: https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/areas-perifericas-sao-mais-vulneraveis-a-casos-de-dengue/. Acesso em: 1 out. 2025.

A partir do texto e da figura, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Alternativa 1 – A elevada incidência de dengue nas periferias urbanas pode ser explicada apenas pelo clima tropical, sem relação com condições sociais ou territoriais.
Alternativa 2 – A transição epidemiológica elimina os riscos de doenças infecciosas nas cidades, concentrando-se exclusivamente em doenças crônicas não transmissíveis.
Alternativa 3 – A Geografia da Saúde analisa a distribuição espacial das doenças exclusivamente em termos quantitativos, sem a relacionar às condições socioambientais do espaço urbano.
Alternativa 4 – A urbanização homogênea no território nacional garante que centros e periferias tenham os mesmos níveis de infraestrutura, o que torna insignificante a diferença nos padrões de morbimortalidade.
Alternativa 5 – O padrão espacial da dengue nas periferias urbanas revela como desigualdades em saneamento, coleta de lixo, densidade habitacional e acesso a serviços de saúde se combinam na produção da vulnerabilidade epidemiológica.

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