23ª QUESTÃO
Ao fazer um paralelo entre a Rio-92 e os outros eventos internacionais posteriores, percebe-se
que, apesar de certo desapontamento com o limitado avanço em alguns assuntos em pauta no
primeiro encontro mencionado, este representou, de maneira geral, um momento de otimismo
e de expectativas favoráveis […]. Passada mais de uma década […], a percepção dos analistas
e participantes dos encontros seguintes, como a Rio+10 e Rio+20, reveste-se de maior
ceticismo, avaliando que a situação social e ambiental no nosso planeta sofreu mais
retrocessos do que ganhos efetivos.
Fonte: DIAS, E. S. Os (des)encontros internacionais sobre meio ambiente: da conferência de
Estocolmo à Rio+20 – expectativas e contradições.Caderno Prudentino de Geografia,
Presidente Prudente, n. 39 v. 1, p. 06-33, Jan./Jun., 2017.
Comparando a percepção sobre a Rio-92 com a das conferências posteriores (Rio+10 e
Rio+20), o autor do artigo argumenta que houve uma transição:
ALTERNATIVAS
Do ceticismo para o otimismo, pois os resultados práticos da Agenda 21 se mostraram
muito positivos ao longo do tempo.
Da primazia de temas sociais para uma abordagem puramente ecológica, com foco
exclusivo na preservação da natureza selvagem.
De um cenário de otimismo e expectativas favoráveis na Rio-92 para um sentimento de
ceticismo e percepção de retrocessos nos eventos subsequentes.
Da hegemonia dos países desenvolvidos para a liderança dos países do G-77, que
passaram a ditar as regras das negociações ambientais.
De uma abordagem baseada em acordos voluntários para a criação de um tribunal
ambiental internacional com poder coercitivo.
 
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