“Ao invés de apenas ensinar conteúdos, a escola precisa preparar os estudantes para pensar criticamente sobre as tecnologias que utilizam, compreendendo seus mecanismos, seus limites e suas implicações éticas” (Azambuja; Silva, 2024, p. 9).
Fonte: AZAMBUJA, C. C. de; SILVA, G. F. da. Novos desafios para a educação na Era da Inteligência Artificial. Unisinos Journal of Philosophy, v. 25, n. 1, p. 1-16, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.4013/fsu.2024.251.07. Acesso em: 24 jul. 2025.
Nesse ponto do texto, os autores apontam para a necessidade urgente de uma educação que vá além da simples transmissão de conteúdos e competências técnicas. Diante do avanço acelerado das tecnologias digitais e da inteligência artificial, torna-se essencial formar sujeitos capazes de interpretar, avaliar e questionar criticamente o uso dessas ferramentas. Essa perspectiva defende que a escola deve capacitar os estudantes a compreenderem os funcionamentos internos das tecnologias que utilizam, incluindo seus algoritmos, seus dados e suas finalidades.
A proposta de uma educação crítica envolve não apenas o desenvolvimento de habilidades digitais, mas também a formação ética e cidadã. Isso significa problematizar os limites da tecnologia, suas relações com o poder e suas consequências sociais. A compreensão técnica deve ser acompanhada por uma reflexão filosófica que permita ao estudante tomar decisões conscientes e responsáveis no uso da inteligência artificial, sobretudo em uma sociedade cada vez mais mediada por sistemas automatizados.
Segundo a citação, qual deve ser o papel fundamental da escola diante do uso crescente de tecnologias pelos estudantes?
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