ATIVIDADE 1 – PSICO – POLÍTICAS SOCIAIS, EDUCACIONAIS E DIREITOS HUMANOS – 54_2025
Texto 1:
Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/violencia-nas-escolas-nao-e-caso-de-policia-afirmam-especialistas. Acesso em: 4 set. 2025.
Texto 2:
Conforme o Diagnóstico Participativo das Violências nas Escolas, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais em parceria com o Ministério da Educação, os dados são alarmantes. Cerca de 69,7% dos jovens afirmam terem presenciado alguma forma de agressão dentro do ambiente escolar. Em 65% dos casos, a violência partiu dos próprios alunos e alunas; em 15,2%, dos professores; em 10,6%, de pessoas externas à escola; em 5,9%, de funcionários; e em 3,3%, de diretores.
A forma de violência mais comum sofrida pelos alunos, conforme o diagnóstico, é o ciberbullying (28%), caracterizado por ameaças, xingamentos e exposições pela Internet. Roubos e furtos correspondem a 25% dos casos; ameaças físicas, 21%; agressões físicas, 13%; violência sexual, 2%. Outros tipos de violência não especificados respondem por 11% dos dados da pesquisa. Tais números evidenciam a diversidade de formas de agressão enfrentadas no cotidiano escolar, mostrando que a violência não se limita a atos físicos, mas inclui também manifestações psicológicas e virtuais, como o ciberbullying (Silva; Pereira, 2022).
Ao analisar o diagnóstico regional, observa-se que o estado de apresenta índices similares aos do levantamento nacional, com destaque para a prevalência de conflitos entre alunos e ameaças via redes sociais.
É essencial que as políticas educacionais considerem a formação continuada de professores e funcionários para o manejo de situações de violência, incluindo abordagens de mediação de conflitos e estratégias de conscientização sobre o ciberbullying. Além disso, programas de apoio psicológico e orientação social aos alunos podem reduzir os impactos negativos da violência escolar e fomentar um ambiente de aprendizado mais seguro e inclusivo (Brasil, 2019).
Por fim, a integração entre família, escola e sociedade é crucial para combater as diversas formas de violência, fortalecendo mecanismos de denúncia, prevenção e acompanhamento. Somente com ações conjuntas e baseadas em dados é possível promover mudanças significativas, protegendo os estudantes e garantindo a efetividade das políticas públicas vigentes.
Referências:
BRASIL. Diagnóstico participativo das violências nas escolas. Brasília: Ministério da Educação. /FLACSO, 2019.
SILVA, J.; PEREIRA, M. Violência escolar e ciberbullying: um panorama dos desafios contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2022.
Leia atentamente os Textos 1 e 2 apresentados. Ambos tratam da violência escolar sob diferentes perspectivas.
A partir dessa leitura, elabore um texto dissertativo entre 15 e 20 linhas, com clareza e coesão, em que você:
– Relacione criticamente as ideias dos dois textos, destacando convergências e diferenças.
– Fundamente sua argumentação em pesquisa no material didático da disciplina, em dados do seu estado e em uma notícia recente sobre o tema.
– Apresente propostas criativas, articulando o debate à implementação de políticas públicas voltadas à prevenção e ao manejo de conflitos no ambiente escolar.

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