ATIVIDADE 1 – SPRIV – GERENCIAMENTO DE RISCOS E CRISES – 54_2025
Embora a história de sequestro e tomada de reféns seja muito longa, só recentemente houve uma tentativa sistemática de entender os efeitos, tanto de longo quanto de curto prazo, sobre os indivíduos e suas famílias. Essa é uma questão importante por razões clínicas e acadêmicas. O aconselhamento de profissionais de saúde mental é procurado com frequência crescente no que diz respeito ao gerenciamento estratégico de incidentes com reféns e ao manejo clínico daqueles que foram sequestrados. Há evidências que sugerem que a melhor forma de ajudar aqueles que foram feitos reféns é uma questão sensível e complexa, e aqueles que lidam com esses indivíduos devem estar o mais bem informados possível, pois tais eventos podem ter consequências adversas a longo prazo, principalmente em crianças pequenas.
Dentre outros fenômenos psicológicos, a Síndrome de Estocolmo é desencadeada em situações críticas, como sequestros, cárcere privado e assaltos com reféns, e pode comprometer significativamente o gerenciamento de crises.
Quando uma pessoa passa por uma situação extremamente crítica, em que sua existência fica completamente à mercê de outra, que detém o poder de vida ou de morte sobre ela, pode-se estabelecer um tipo de relação dependente, em que a vítima adere psicologicamente ao agressor. Nesses casos, pode-se estabelecer uma espécie de amor ou paixão que decorre de um processo inconsciente de preservação, cujo mecanismo mais evidente se expressa pela idealização e pela identificação, notadamente pela identificação projetiva, através das quais características da vítima são projetadas no agressor, com o fim de manter o controle do outro, defender-se dele e proteger-se de um mal grave e inesperado que ele pode causar.
Elaborado pela professora.
Mediante o exposto, com base no material didático apresentado, responda às questões a seguir:
1. Explique o que é a Síndrome de Estocolmo e qual é a sua origem.
2. Cite alguns componentes importantes da Síndrome de Estocolmo que ajudam na sua identificação pelos agentes de segurança e os requisitos que devem ser caracterizados para que a Síndrome de Estocolmo seja diagnosticada.
3. Quanto à manifestação tardia da Síndrome de Estocolmo, qual procedimento deve ser adotado após as vítimas serem libertadas de uma situação de crise?
4. Cite interferências negativas da síndrome na atuação das equipes de segurança em situações de crise.
Orientações:
– Ler o conteúdo do Tema 4.
– Assistir ao vídeo explicativo disponível no Fórum.
– A sua resposta completa deverá ser digitada no campo de resposta a seguir (deixe sua resposta aqui) e não necessita formatação de espaçamento entre linhas, uso de negrito, tipo e tamanho de fonte ou alinhamento das margens. Sugestão: digite sua resposta em um arquivo Word e depois transcreva para o ambiente da atividade.
Referências bibliográficas:
ALEXANDER, D. A.; KLEIN, S. Sequestro e tomada de reféns: uma revisão dos efeitos, enfrentamento e resiliência. Journal of the Royal Society of Medicine, v. 102, n. 1, p. 16-21, jan. 2009.
TRINDADE, J. Manual de psicologia jurídica para operadores do direito. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 213.

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