A importância do texto na sala de aula
Como o texto é tratado na sala de aula? De acordo com Vereza; Taddei (1997, p. 133), na “sala de aula, o texto tem sempre um objetivo pedagógico, isto é, o seu conteúdo tem que ser aprendido pelo leitor, pois irá ser cobrado em futuras avaliações. O texto passa a representar o conhecimento que o aluno não tem e que deve ser aprendido”.
Essa visão do texto como conteúdo a ser aprendido para depois ser avaliado é perpetuada em nossas escolas, não raro impedindo o aluno/leitor de “vivenciar a sua relação com o texto como leitura, isto é, como um processo de construção de significado que exige interação entre leitor, texto e contexto” (Vereza, p. 133). Assim, o prazer que pode ser obtido do leitor dialogando com o texto, trocando experiências, aplicando seu conhecimento de mundo, seu conhecimento prévio do assunto, aprendendo coisas novas, ampliando horizontes, é sufocado. Sob essa perspectiva, “a atenção do aluno é dirigida ao texto propriamente dito, não apenas a estruturas nele contidas; este é tratado como mero repositório de informações. Essa concepção pode ser constatada pela abundância de perguntas que servem de estímulo para a extração ou evocação de informações explícitas que seguem o texto”. (Kleiman, 2001, p. 56).
Assim, deixa-se de incentivar o uso de estratégias que apelem para a construção do sentido do texto e permitam ao aluno monitorar seu próprio aprendizado. Nossa experiência em sala de aula, primeiramente, leva-nos a pesquisar e assim fazer uma nova “leitura” do espaço pedagógico em que a língua inglesa é estudada, já que ele também constitui-se num “texto para ser constantemente “lido”, interpretado, “escrito” e “reescrito”. Nesse sentido, quanto mais solidariedade exista entre o educador e educandos no “trato” desse espaço tanto mais possibilidades de aprendizagem democrática se abrem na escola” (Freire, 1998, p. 109).
Uma das vertentes dessa nova leitura do espaço pedagógico é conhecer as estratégias que os alunos usam durante a leitura e apontar o benefício que isso pode trazer para a compreensão de textos. A valorização do repertório de “coisas especiais” (termo cunhado por Oxford) vem, efetivamente, promover uma mudança de paradigma no ensino de língua no setor público.
I. Os textos não podem ser constituídos apenas por uma unidade linguística.
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