“É na computação distribuída que a Internet das Coisas traz, agora, justamente, esses requisitos: minimização da latência no trânsito de dados, economia de uso da largura de banda da rede, segurança de dados, confiabilidade de dados, uma área geográfica restrita e variações ambientais pertinentes além da possibilidade de escolha do melhor local para processamento. Ora, as arquiteturas tradicionais de Computação em Nuvem não atendem a todos esses requisitos (Cisco, 2015). A abordagem predominante na indústria de Tecnologia da Informação, que é a de mover todos os dados da borda da rede para o data center para processamento, adiciona latência ao conjunto. Além disso, o tráfego de milhares de dispositivos logo ultrapassa a capacidade de largura de banda” (Faccioni Filho, 2025, p. 26).

Fonte: FACCIONI FILHO, M. Tecnologias emergentes em ciência de dados. Florianópolis: Arqué, 2025.

A citação apresentada destaca uma limitação real e atual da Computação em Nuvem diante das exigências da Internet das Coisas (IoT). Com o crescimento exponencial de sensores e dispositivos conectados – em fábricas, cidades inteligentes, hospitais, casas e até no agronegócio – torna-se urgente repensar as arquiteturas computacionais para que o processamento de dados seja mais eficiente, seguro e adaptável.

Nesse contexto, surgem arquiteturas como Edge Computing e Fog Computing, que trazem o processamento para mais perto da origem dos dados, reduzindo a latência e otimizando os recursos de rede. Essa mudança de paradigma exige não apenas inovação tecnológica, mas também visão estratégica. O profissional de Tecnologia precisa entender as necessidades do contexto em que atua e projetar soluções

que atendam aos critérios operacionais e ambientais apresentados. A proximidade entre o processamento e a fonte de dados pode ser vital em aplicações como carros autônomos, monitoramento em tempo real de pacientes em UTI ou em fazendas automatizadas. Pensar nesses cenários ajuda a compreender melhor o que está em jogo nas decisões de arquitetura de sistemas distribuídos.

Elaborado pelo professor.

Com base nesta reflexão, responda aos itens a seguir:

  1. A) Com base nos desafios citados (latência, segurança, largura de banda etc.), descreva uma situação prática real ou imaginária em que a Computação em Nuvem tradicional não seria suficiente para atender às demandas da aplicação.
  2. B) Considerando essa situação, proponha uma possível solução baseada em computação na borda (Edge/Fog Computing). Quais dispositivos ou tecnologias poderiam ser usados localmente?
  3. C) Quais vantagens práticas essa mudança de arquitetura traria para a aplicação? Comente dois benefícios diretos e explique sua relevância.

 

É na computação distribuída que a Internet das Coisas traz, agora, justamente, esses requisitos: minimização da latência no trânsito de dados, economia de uso da largura de

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