“Encontravam-se todas as semanas, ora uma ora duas vezes, de modo que as suas visitas caridosas à paralítica perfizessem ao fim do mês o número simbólico de sete, que devia corresponder, na ideia das devotas, às Sete Lições de Maria. Na véspera o padre Amaro tinha prevenido o tio Esguelhas, que deixava a porta da rua apenas cerrada, depois de ter varrido toda a casa e preparado o quarto para a prática do senhor pároco. Amélia nesses dias erguia-se cedo; tinha sempre alguma saia branca a engomar, algum laçarote a compor; a mãe estranhava-lhe aqueles arrebiques, o desperdício de água-de-colônia de que ela se inundava […]”.
Fonte: QUEIRÓZ, E. de. O crime do Padre Amaro. São Paulo: São Paulo Editora S.A., 1975, p. 226. Disponível em: http://www.culturatura.com.br/obras/O%20Crime%20do%20Padre%20Amaro.pdf. Acesso em: 4 jul. 2024.
O excerto pertence a obra “O crime do Padre Amaro”, de Eça de Queiróz, e apresenta uma cena de forma bem clara para o leitor. Com base nesta informação, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A descrição da cena, das personagens e da situação é feita de forma rápida e sem detalhamento, uma vez que o mais importante no Realismo português era a exposição sentimental.
PORQUE
II. A descrição de Amélia deixa clara a sua função subalterna, doméstica e simplicidade, o que fica marcado no último período do excerto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
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