MAPA – ARQ – ATELIÊ DE URBANISMO – 53_2025

ATIVIDADE MAPA – 2025

DISCIPLINA: Ateliê de Urbanismo 

PROFESSOR: Msc. Higor Ribeiro da Costa



​IMPORTANTE: LEIA O ROTEIRO COMPLETO ANTES DE INICIAR O MAPA.

O trabalho poderá ser realizado individualmente, em duplas ou trios, conforme a preferência dos alunos. Todos os integrantes do grupo devem entregar o trabalho individualmente em seu ambiente de estudos. No arquivo entregue, o carimbo do trabalho (disposto em todas as pranchas) deve conter o nome completo e o RA de todos os participantes do grupo. Da mesma forma, a ficha de ORIENTAÇÃO das práticas do grupo deve constar os nomes dos integrantes e as atividades desenvolvidas pelos integrantes durante a semana do módulo.​

PROJETO DE LOTEAMENTO URBANO PERIURBANO



Apresentação


Olá, aluno!

Nesta atividade, você será desafiado a desenvolver integralmente o projeto de um loteamento urbano em área periurbana, considerando os aspectos ambientais, legais, técnicos e sociais, do local e da cidade onde irá trabalhar. A proposta é que você atue como um verdadeiro urbanista, exercitando o olhar crítico e criativo para produzir um espaço urbano com qualidade, funcionalidade e sustentabilidade.

A atividade está dividida em 7 fases sequenciais, com entregas gráficas e textuais, com o tempo de desenvolvimento de 9 semanas. Você contará com suporte nos encontros presenciais e nos materiais de apoio. Organize-se para iniciar o quanto antes e aproveite cada etapa como parte de um processo de aprendizado prático e integrado.


Objetivos da Atividade: 

– Projetar um loteamento urbano completo com foco em desenho urbano e infraestrutura.

– Aplicar conceitos de parcelamento do solo, mobilidade, acessibilidade, paisagismo e redes urbanas.

– Compreender o contexto periurbano e os desafios da urbanização em áreas de expansão.

– Desenvolver habilidades de representação gráfica, análise urbana e argumentação técnica.


Estrutura Geral da Proposta

Área de projeto: gleba periurbana definida pela instituição (mín. 10 quadras urbanas);

Produto final: conjunto de peças gráficas e memoriais justificativos que representem e expliquem o projeto de loteamento desenvolvido.




Fases da Atividade Prática

O roteiro desta atividade MAPA está organizado em 07 (sete) fases de trabalhos a serem desenvolvidas por você:

  1. Escolha e Apresentação da Gleba.

  1. Diagnóstico e Análise Urbana.

  1. Referências e Inspirações (Análise de Correlatos).

  1. Estudos Iniciais (Croquis e Diagramas).

  1. Planta de Implantação Humanizada.

  1. Infraestrutura Urbana.

  1. Planta Técnica Final e Quadro de Indicadores.


FASE 1 – Escolha e Apresentação da Gleba

Objetivo: Compreender o terreno como elemento determinante do projeto.

Tarefas:

  1. Identificar, com apoio do tutor, a gleba a ser utilizada.

  1. Levantar dados básicos: área total (entre 130 a 170 ha), posição no município, centralidades próximas.

  1. Elaborar mapa de localização com escala gráfica, distância ao centro, orientação norte e entorno urbano.

Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Mapa de localização da gleba (com centro/centralidade, distância, escala gráfica e norte).

  1. Imagem de satélite com destaque da gleba.

  1. Planta de situação simplificada (opcional).

Textos

  1. Descrição da área escolhida (características físicas e localização).

  1. Análise da área escolhida (como você compreende esta gleba, sob o olhar do urbanista?).


FASE 2 – Diagnóstico e Análise Urbana

Objetivo: Analisar o terreno e seu contexto para embasar as decisões projetuais.

Análises exigidas:

  1. Legislação municipal para parcelamento do solo.

  1. Situação do entorno (ocupação, conectividade, usos, equipamentos, mobilidade).

  1. Topografia (planta com curvas de nível e 2 cortes).

  1. Condicionantes climáticas (sol, ventos, vegetação, drenagem).

  1. Infraestrutura urbana existente.

  1. Potencialidades e restrições do terreno (mapa-síntese).

  1. Proposta de densidade + programa de necessidades em gráfico.

Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Planta do entorno com usos, equipamentos e vias principais.

  1. Planta topográfica com curvas de nível.

  1. Cortes topográficos (longitudinal e transversal).

  1. Esquema de condicionantes climáticas (sol, ventos, vegetação).

  1. Mapa-síntese das potencialidades e restrições.

  1. Gráfico (pizza ou barras) do programa de necessidades.

  1. Quadro com densidade prevista (hab/ha).

Textos

  1. Contextualização urbana do terreno.

  1. Resumo da legislação municipal aplicável.

  1. Análise crítica das condicionantes e potencialidades da gleba.


FASE 3 – Referências e Inspirações (Análise de Correlatos)

Objetivo: Investigar soluções urbanísticas e aprender com boas práticas.

Tarefas:

  1. Escolher ao menos 1 referência de loteamento (nacional ou internacional).

  1. Analisar: área, uso do solo, lógica viária, densidade, organização dos espaços livres e públicos.

  1. Apresentar os dados em texto, esquemas e gráficos (pizza ou barras).


Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Esquema de implantação do projeto-referência.

  1. Gráfico de uso do solo do projeto-referência.

  1. Mapa conceitual com lógica de distribuição.

Textos

  1. Identificação e breve descrição do projeto-referência.

  1. Justificativa da escolha e principais aprendizados.

  1. Análise da densidade e do sistema viário.


FASE 4 – Estudos Iniciais (Croquis e Diagramas)

Objetivo: Experimentar e desenvolver as ideias iniciais de ocupação.

Tarefas:

  1. Produzir croquis (livres ou digitais) explorando traçado viário, quadras e distribuição dos usos.

  1. Testar alternativas de organização.

  1. Refletir sobre a relação com o entorno.

  1. Quantificar: quadras, lotes, áreas públicas.


Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Croquis de traçado viário e inserção das quadras.

  1. Esboços de usos e áreas livres.

  1. Mapa estatístico inicial (nº de quadras, nº de lotes, áreas).

Textos

  1. Reflexão sobre o processo de criação.

  1. Narrativa explicando as decisões iniciais do projeto.


FASE 5 – Planta de Implantação Humanizada

Objetivo: Consolidar a proposta com linguagem gráfica desenhada em layout humanizado e compreensível.

Tarefas:

  1. Elaborar a planta definitiva do loteamento (viário, quadras, lotes, praças, equipamentos).

  1. Apresentar vegetação, mobiliário urbano, usos previstos, formatos das ocupações.

  1. Numerar quadras e lotes, atribuir nomes às vias, incluir escala gráfica e norte.

  1. Incluir quadro estatístico com áreas, usos, número de lotes, porcentagens.


Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Planta humanizada completa (1:1250 ou 1:1500).

  1. Quadras e lotes numerados.

  1. Vias nomeadas e traçado viário definido.

  1. Ambientação: vegetação, praças, edifícios indicativos, vias e calçadas.

  1. Quadro estatístico: áreas por uso, nº de quadras e lotes, metragens dos lotes.

Textos

  1. Justificativa do projeto urbanístico.

  1. Explicação das escolhas de ocupação e circulação.


FASE 6 – Infraestrutura Urbana

Objetivo: Integrar os sistemas urbanos ao projeto com soluções funcionais.

Tarefas:

  1. Representar os principais sistemas: água, esgoto, drenagem, energia elétrica, iluminação pública.

  1. Justificar tecnicamente as escolhas e compatibilizar com a proposta urbanística.

  1. Considerar elementos de drenagem sustentável e permeabilidade.


Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Planta esquemática das redes de infraestrutura:

  1. Rede viária e hierarquia.

  1. Rede de água e esgoto.

  1. Drenagem urbana e pontos de retenção.

  1. Rede elétrica/iluminação.

  1. Esquema de soluções sustentáveis (se aplicável).

Textos

  1. Memorial técnico das soluções de infraestrutura.

  1. Justificativas técnicas das decisões adotadas.


FASE 7 – Planta Técnica Final e Quadro de Indicadores

Objetivo: Traduzir o projeto para linguagem técnica e quantitativa, produzindo uma planta técnica do loteamento.

Tarefas:

  1. Apresentar planta técnica final em preto e branco com cotas, eixos, curvas de nível, nomes de ruas e numeração.

  1. Incluir toda a gleba e parte do entorno urbano.

  1. Produzir tabela técnica final com dados: área total, área de lotes, vias, equipamentos, áreas verdes.

  1. Calcular as proporções da ocupação (em %).


Produtos a serem produzidos: 

Desenhos / Gráficos

  1. Planta técnica cotada (em P&B, 1:1250 ou 1:1500).

  1. Eixos viários, curvas de nível, cotas dos lotes e ruas.

  1. Tabela técnica:

  1. Área total da gleba.

  1. Área de vias, lotes, equipamentos, áreas verdes.

  1. Percentuais de ocupação.

  1. Gráficos de uso do solo (pizza ou barra).

Textos

– Conclusão geral do projeto.

– Avaliação da eficiência e viabilidade do loteamento.


Dicas de Representação

– Consulte projetos de concursos urbanos e portfólios no behance.net.

– Use contraste de cores, hierarquia visual e clareza gráfica.

– Valorize os desenhos autorais e a representação da narrativa do projeto.


Checklist Geral de Entregas (Resumo Final)

Este é um quadro para te ajudar, não se esqueça de comparar com os dados colocados em cada fase do desenvolvimento projeto.


Item Fase Tipo Entregue?
Mapa de localização 1 Gráfico
Análises urbanas e ambientais 2 Texto + Mapas
Cortes topográficos 2 Técnico
Programa de necessidades 2 Gráfico
Projeto referência analisado 3 Texto + Gráf.
Croquis e estatísticas iniciais 4 Livre
Planta humanizada 5 Apresentação
Quadro estatístico 5 Técnico
Planta de infraestrutura 6 Técnico
Memorial técnico das redes 6 Texto
Planta técnica cotada 7 Técnico
Quadro de indicadores e gráficos finais 7 Técnico
Texto de conclusão do projeto 7 Texto


GUIA DE APRESENTAÇÃO DAS PRANCHAS DE DESENHO – PROJETO DE LOTEAMENTO


Formato e Organização Geral

Tamanho das pranchas: Conforme indicado por fase, variando entre A3 e A1 (sugestão: padronizar em A1 paisagem para uniformidade).

Orientação: Paisagem (horizontal).

Margens: Mínimo de 10 mm em todos os lados.

Carimbo obrigatório em todas as pranchas, posicionado preferencialmente no canto inferior direito, contendo:

– Nome completo do aluno(a);

– Nome da disciplina.

– Nome da instituição e polo.

– Título da prancha (fase e conteúdo).

– Número da prancha (ex: Prancha 3/8).

– Data.

Quantidade de pranchas: Livre, desde que todas as fases e entregas estejam contempladas. Preferencialmente uma prancha por subetapa, ou agrupadas de forma temática.


Conteúdo das Pranchas

Todos os desenhos devem conter:

– Indicação do norte geográfico.

– Escala gráfica (preferencial) e/ou escala numérica (ex: 1:1000).

– Legendas ou chaves explicativas (quando necessário).

– Textos curtos, explicativos, objetivos e complementares ao desenho (não redundantes).


Estilo e Representação:

– A representação gráfica é livre, desde que:

– O desenho seja legível e comunicativo.

– Utilize símbolos, cores ou hachuras com consistência.

– Tenha hierarquia visual (ex: vias mais largas com traço mais grosso, vegetação com tom específicob etc.).

– Os desenhos podem ser feitos à mão ou digitalmente, mas devem seguir padrão visual coeso ao longo do projeto.




Sugestão de Organização de Conteúdo por Prancha



























































Prancha Conteúdo sugerido Escala recomendada
1 Mapa de localização e imagem da gleba Livre
2 Planta de análise urbana do entorno 1:5000 ou 1:2000
3 Análises climáticas e topográficas (com cortes) 1:2000 ou livre
4 Mapa de potencialidades e programa de necessidades Livre / gráfico
5 Análise de projeto referência (esquemas + textos) Livre
6 Croquis e diagramas iniciais de concepção urbana Livre
7 Planta de implantação humanizada + quadro estatístico 1:1250 ou 1:1500
8 Planta técnica cotada + gráfico de uso do solo 1:1250 ou 1:1500
9 Planta de infraestrutura urbana 1:1250 ou 1:1500
10 Gráficos finais e conclusão geral do projeto Livre

 

 

 

Textos nas pranchas

– Redigir em linguagem técnica, clara e objetiva.

– Evitar blocos longos de texto: prefira tópicos ou parágrafos curtos.

– Usar os textos como complemento interpretativo das imagens, para:

  1. Justificar escolhas.

  1. Apresentar indicadores.

  1. Comentar soluções projetuais.

  1. Inserir os textos diretamente nas pranchas (nunca em arquivos à parte).


Outras recomendações úteis:

– Utilize cores com contraste adequado, evitando tons apagados ou exageradamente vibrantes.

– Evite excesso de informações em uma única prancha – preze pela clareza visual.

– Numerar todas as pranchas e manter padrão visual gráfico em todas (mesma tipografia, paleta, organização).


PARA ENVIO DOS ARQUIVOS

APENAS FORMATO PDF EM UM ÚNICO ARQUIVO!

DICA: É comum as pranchas ficarem superpesadas quando juntadas. Se isso acontecer, pode utilizar um compactador de PDF para reduzir seu tamanho. 

IMPORTANTE: Não mande o arquivo em RAR ou ZIP. 

MAIS IMPORTANTE AINDA: Não deixe para enviar de última hora!

VERIFIQUE TAMBÉM A FORMA DE ENVIO COM O QUE ESTARÁ DISPONÍVEL NA PÁGINA DA DISCIPLINA E COM O SEU TUTOR.


Fim do roteiro.


 

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Por Colaborar Educacional

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