“Mesmo que um engenheiro tenha toda a intenção de fazer sua trilha soar tão grande e clara quanto possível durante o tracking e overdubs, muitas vezes acontece que a faixa de frequência de algum

“Mesmo que um engenheiro tenha toda a intenção de fazer sua trilha soar tão grande e clara quanto possível durante o tracking e overdubs, muitas vezes acontece que a faixa de frequência de algumas ou de todas as tracks ainda é um tanto limitada quando chega a hora da mixagem […]. Como resultado, o engenheiro de mixagem deve então estender a faixa de frequência dessas tracks” (Owsinski, 1999, p. 25, tradução nossa).

​Owsinski, B. The Mixing Engineer’s Handbook. Vallejo: Artist Pro Publishing, 1999.

​Cada faixa de frequência tem uma característica distinta, e valorizá-las ou suprimi-las pode afetar nossa percepção da música e de seus elementos. Sobre o assunto, avalie as afirmações a seguir:

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I. A região de Frequências Graves (60 a 260 Hz) contém o peso e o “poder” do som. As ondas dessa região têm comprimento de onda curto, e sendo assim, as notas contidas nessas frequências são facilmente distinguidas e compreendidas pelo ouvido humano.

II. A região de Frequências Médias Baixas (250 a 2000 Hz) contém os harmônicos fundamentais da maioria dos instrumentos. Por isso, exige atenção para não ficar “congestionada”.

III. O ouvido humano tem maior sensibilidade para compreender a região de Frequências Médias Altas (2000 a 6000 Hz). Muitos elementos importantes da fala humana se encontram nesta região. Sendo assim, enaltecer essas frequências nas faixas instrumentais pode comprometer o entendimento do conteúdo falado ou cantado.

IV. A região de Frequências Agudas (6000 a 20000 Hz) contém o brilho e a clareza do som. Caso acentuada, pode enaltecer de forma indesejada a sibilância da voz.

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É correto o que se afirma em: