“O advento da Internet das Coisas traz um ingrediente novo a esse ambiente. Ele tem uma imensa carga de novos dispositivos, os quais tentam entrar na ‘rede’ e atuar nela. Para isso, esses dispositivos precisam ter uma identificação, ou seja, um endereço, a fim de que sejam ‘encontrados’ na rede. Além disso, na Internet, essa identificação, conhecida por endereço IP, foi definida pelo protocolo de identificação IPv4 (Internet Protocol version 4), que permitia aproximadamente 4,3 bilhões de endereços (4,3×109). Entretanto, essa quantidade de endereços foi totalmente utilizada até o ano de 2015. Por esse motivo, a expansão da Internet estaria comprometida a partir de então. Diante disso, a Internet Engineering Task Force (IETF) iniciou o desenvolvimento de uma nova versão ao protocolo de identificação chamado de Internet Protocol version 6 (IPv6).”

Fonte: FACCIONI FILHO, M. Tecnologias Emergentes em Ciência de Dados. Florianópolis: Arqué, 2025.

p.58.

Com o avanço da Internet das Coisas (IoT), surgem milhares de novos dispositivos a cada dia: sensores, câmeras, medidores, assistentes virtuais, wearables, entre outros. Todos eles precisam estar conectados à rede para funcionar de maneira eficiente e integrada. Porém, com o esgotamento do protocolo IPv4 — que já havia atingido seu limite de endereços em 2015 —, surgem diversos desafios técnicos e operacionais, como a limitação de escalabilidade, conflitos de endereçamento, e maiores dificuldades de roteamento e conectividade em tempo real. O IPv6, com sua capacidade quase infinita (cerca de 340 undecilhões de endereços), representa uma solução robusta para o novo cenário da IoT. No entanto, sua implementação envolve desafios práticos, como a migração de redes legadas, a configuração adequada dos dispositivos e a segurança no novo protocolo. Assim, compreender o impacto do IPv6 é essencial não apenas do ponto de vista técnico, mas também estratégico, já que ele permite o crescimento sustentável da infraestrutura digital que alimenta cidades inteligentes, sistemas de transporte, saúde conectada e muito mais.

Com base nisso, responda às questões a seguir:

  1. A) Explique, com suas palavras, por que o IPv4 se tornou insuficiente diante da chegada da Internet das Coisas. Quais impactos práticos essa limitação pode causar em projetos que envolvem dispositivos conectados?
  2. B) Dê um exemplo real ou hipotético de um projeto baseado em IoT que exigiria o uso de IPv6. Quais seriam os principais requisitos de rede e conectividade para que esse projeto funcione de forma eficiente?
  3. C) Com base nos itens anteriores, proponha uma solução prática (ex: infraestrutura mínima, recursos utilizados, métodos de identificação ou roteamento, etc.) que viabilize esse projeto, utilizando os benefícios do IPv6.

 

“O advento da Internet das Coisas traz um ingrediente novo a esse ambiente. Ele tem uma imensa carga de novos dispositivos, os quais tentam entrar na ‘rede’ e

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