QUESTÃO 8

“DIAGNOSTICAR” A VIOLÊNCIA E CIRCUNSCREVER A VÍTIMA

O alargamento do espaço social ocupado pela vítima no mundo atual está historicamente relacionado às melhores intenções. Daí a delicadeza da questão em pauta.3 No que se refere, pelo menos, ao mundo ocidental moderno, a identificação da vítima faz parte dos anseios de democracia e justiça, dentro do problema da consolidação dos direitos civis, sociais e políticos de cidadania. Remete à responsabilização social pelo sofrimento em face de catástrofes de várias ordens, desde guerras até acidentes naturais (terremotos, etc.) e à questão do reconhecimento como exigência básica do ser no mundo. Categoria histórica, seu significado define-se contextualmente, na dinâmica dos deslocamentos de lugares que marca as relações intersubjetivas, situadas em estruturas sociais de poder no interior das quais os conflitos são negociados.

 

Disponível em: SARTI, Cynthia. A vítima como figura contemporânea. Caderno crh, v. 24, p. 51-61, 2011. Acesso em: 10 jun 2024

No mundo contemporâneo, o aumento da visibilidade e do reconhecimento das vítimas está intrinsicamente ligado a ideais democráticos e de justiça social. Esse fenômeno reflete a busca pela responsabilização coletiva diante do sofrimento provocado por diversas formas de tragédias, desde conflitos bélicos até desastres naturais como terremotos. A identificação da vítima não apenas fortalece os direitos civis, sociais e políticos, mas também redefine dinâmicas de poder e negociação de conflitos nas estruturas sociais.

A respeito da categorização das vítimas, avalie as afirmações a seguir:

I. VÍTIMA MENOS CULPADA QUE O DELINQUENTE: muitas vezes referida como “vítima por ignorância”. Nesse caso, a vítima contribui de alguma forma para o resultado danoso do evento, por exemplo, ao frequentar locais perigosos e expor seus objetos de valor a riscos.

II. VÍTIMA COMPLETAMENTE INOCENTE: nesse cenário, a participação da vítima é maior ou mais intensa do que a do próprio autor do crime. Exemplos podem ser encontrados em casos de lesões corporais e homicídios privilegiados em que o crime ocorre em resposta a uma provocação injusta por parte da vítima

III. VÍTIMA COMO ÚNICA CULPADA: chamada de “provocadora”. Essa categoria se aplica quando a vítima desempenha um papel ativo no desencadeamento do crime e o evento criminoso não teria ocorrido sem a participação ativa dela. Exemplos incluem casos de brigas (rixa) e aborto.

É correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1 – I, apenas.
Alternativa 2 – II, apenas.
Alternativa 3 – I e III, apenas.
Alternativa 4 – II e III, apenas.
Alternativa 5 – I, II e III.

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