O vinho consumido moderadamente contribui para estimulação do apetite, pois o álcool eleva a produção de suco gástrico, o que da maior sensação de fome (TOMERA, 1999). Não existe uma regra rígida quanto o limite de uma pessoa em relação ao vinho, visto que depende de vários fatores como idade, sexo e estado emocional, além de cada um ter seu nível de tolerância ao álcool, ou seja, cada corpo reage ao álcool de uma forma diferente.
O vinho é constituído por carboidratos, vitaminas e minerais, provenientes da uva. Além disso, fornece água ao organismo e energia em forma de açúcares (glicose e frutose). Dentre os minerais presentes nesta bebiba pode-se destacar: potássio, cobre, flúor, magnésio, alumínio, iodo, boro e sílicio, os quais mesmo em quantidades mínimas são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.
Os compostos aos quais foram concedidas as possíveis ações terapêuticas do vinho são conhecidos como compostos fenólicos (KANNER et al., 1994), onde destaca-se o resveratrol como o principal fator de proteção à saúde encontrado em vinhos. Além destes constituintes, o vinho também contém algumas vitaminas, como, por exemplo, a biotina, o ácido pantotênico, a niacina, a tiamina e o ácido ascórbico (KROGH, 1993).
Os compostos fenólicos são fundamentais para a qualidade de vinhos, visto que além de serem responsáveis pelas características de cor, contribuem para o sabor e adstringência por meio de interações com as proteínas salivares, em vinhos brancos estes compostos estão envolvidos no escurecimento oxidativo. A composição fenólica de vinhos depende da variedade da uva utilizada, das práticas de cultivo e do processo de vinificação.
O vinho é submetido a mudanças constantes na sua composição durante o armazenamento, em vinhos brancos a instabilidade da cor após o engarrafamento representa um dos principais problemas, gerando oxidação dos fenóis a quinonas que se polimerizam formando macromoléculas com tonalidade típica que vai do amarelo ao marrom. Essas contínuas modificações na composição do vinho ocorrem a partir do momento em que é engarrafado e durante o armazenamento, sofrendo influência de diferentes fatores como temperatura, luz, posição da garrafa, oxigênio e tempo de armazenamento. Tais mudanças afetam diretamente o aroma, a cor e a composição fenólica (HERNANZ et al., 2009).
Fonte: LIMA, Nayla Elaine Ferreira et al. Perfil fenólico e atividade antioxidante de vinhos. Goethe: caracterização e evolução durante o armazenamento em garrafa. 2012.
Fonte: PENNA, Neidi Garcia; HECKTHEUER, Luísa Helena Rychecki. Vinho e saúde: uma revisão. Infarma, v. 16, n. 1-2, p. 64-7, 2004.
Hoje a tecnologia trouxe muitos benefícios e praticidades para a humanidade. A Bag in Box é uma embalagem à vácuo, que ajuda a assegurar que o vinho fique por mais tempo conservado após aberto. Quando aberta a garrafa de vinho convencional, faz com que se inicia o processo de oxidação do Vinho. Portanto, ela começa a perder as notas olfativas e de paladar. A Bag in Box funciona fazendo com que o vinho permaneça por mais tempo conservado por ser uma embalagem prática para armazenamento e fácil para servir o vinho na taça.
Elaborado pelo professor, 2025.
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