Pouco a pouco a noção de “governança” toma o lugar da categoria “soberania”, tornada antiquada e
desvalorizada segundo os princípios da disciplina neoliberal da globalização econômica. Para os defensores
da governança, um Estado não deve mais ser julgado por sua capacidade de assegurar soberania sobre um
território, mas pelo respeito às injunções de organismos internacionais que representam grandes interesses
comerciais e financeiros globais.
(Adaptado de Pierre Dardot e Christian Laval, A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016, p.
276.)
Sobre os conceitos de “governança” e “soberania”, podemos afirmar que
a) são sinônimos, pois fazem referência à melhor forma de ajustar a condução das empresas e dos
Estados ao controle democrático das populações.
b) as legislações indiretas que beneficiam determinados interesses em detrimento do interesse público
são declinantes, daí a menor importância das privatizações hoje.
c) os dois termos são contraditórios, na medida em que representam interesses opostos: de um lado os
interesses públicos nacionais; de outro, as exigências da globalização.
d) implicam cogovernanças privado-públicas das políticas econômicas, levando à produção de medidas e
dispositivos favoráveis às soberanias nacionais.

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