Sabemos que o dimensionamento das estruturas de pontes de concreto armado são semelhantes aos métodos utilizados para as demais estruturas.

A fadiga é um fenômeno associado às ações permanentes, o que promove uma modificação abrupta na estrutura interna de um material submetido à oscilação de tensões provenientes dessas ações.

Como, normalmente, a armadura longitudinal resulta em uma grande quantidade de barras, recomenda-se que a altura útil (d) seja da ordem de 65% da altura da seção transversal para os cálculos de dimensionamento.

Deve-se realizar o dimensionamento da estrutura utilizando-se o estado-limite último (ELU), sendo esta a pior situação possível a qual a estrutura estaria submetida. Esse procedimento utiliza hipóteses que consideram a ruptura do elemento estrutural.

Para concretos com resistência característica à tração (fck) de até 80 MPa, admite-se que a distribuição de tensões no concreto seja feita de acordo com o diagrama elíptico-parábólico, com base no diagrama tensão-deformação completo do concreto, com tensão máxima igual a 1,4 fcd.

Para o dimensionamento das armaduras longitudinais de flexão deve-se realizar a consideração de que o elemento estrutural atingiu o estágio I de fissuração. Nesse estágio, a região mais comprimida da seção transversal estará plastificada, sustentado apenas pela armadura tracionada.