Segundo Ilari (2001, p. 85), “Diz-se que uma informação é pressuposta quando ela se mantém mesmo que neguemos a sentença que a veicula. (…) Sempre que um certo conteúdo está presente tanto na sentença como em sua negação, dizemos que a sentença pressupõe esse conteúdo”.
Pressupostos, assim, são aquelas ideias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase. Na frase “Pedro deixou de beber” diz-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro não bebe. O verbo deixar, todavia, pressupõe que Pedro bebia antes.
Segundo Platão; Fiorin (1990), a informação pode ser questionada pelo ouvinte, que pode, ou não, concordar com ela. Os pressupostos, no entanto, têm que ser verdadeiros ou, pelo menos, admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que se constroem as informações explícitas. Se o pressuposto é falso, a informação explícita não tem sentido. No exemplo comentado anteriormente, se Pedro não bebia antes, não tem cabimento dizer que ele deixou de beber.
I. Os pressupostos não são ativados por meio de elementos linguísticos que se concretizam na estrutura linguístico-discursiva do texto.
II. No processo de leitura, de acordo com os princípios pragmáticos, deve valorizar os implícitos e as inferências que podem ser percebidos a partir de um determinado texto.
III. A prática de leitura não se desenvolve apenas naquilo que é dito, mas também naquilo que não está dito, mas que são ativados por meio dos pressuposto e dos subentendidos.
É correto o que se afirma em:
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