QUESTÃO 10

Um levantamento do Instituto Trata Brasil, com base em indicadores de 2021 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), revela profundas desigualdades no acesso ao saneamento básico no país. No Brasil, cerca de 100 milhões de pessoas ainda não possuem rede de esgoto e 35 milhões não têm acesso à água potável. A disparidade regional é evidente: 16 dos 20 municípios com melhores índices estão no Sul e no Sudeste, com destaque para São José do Rio Preto (SP), onde praticamente toda a população tem acesso à água tratada e coleta de esgoto, além de índice de tratamento superior a 80%. Em contrapartida, 12 dos 20 piores municípios estão localizados no Norte e no Nordeste, com destaque para Macapá (AP), que obteve a pior avaliação. Nessas cidades, a média de acesso à água é de apenas 80%, enquanto menos de 30% da população tem coleta de esgoto e apenas 18% contam com tratamento adequado.

Fonte: SANEAMENTO básico: 100 milhões de pessoas não têm rede de esgoto e falta água portável para 35 milhões. G1, 2023. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/03/20/saneamento-basico-100-milhoes-de-pessoas-nao-tem-rede-de-esgoto-e-falta-agua-potavel-para-35-milhoes.ghtml. Acesso em: 1 out. 2025.

 

 

Figura 1: Moradores em domicílios com esgotamento sanitário por rede coletora, pluvial ou fossa séptica.

Fonte: IBGE. Censo Demográfico. IBGE, 2022. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39237-censo-2022-rede-de-esgoto-alcanca-62-5-da-populacao-mas-desigualdades-regionais-e-por-cor-e-raca-persistem. Acesso em: 6 set. 2025.

 

A partir do gráfico e das informações do texto, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Alternativa 1 – As desigualdades regionais no saneamento básico foram superadas entre 2000 e 2022, com taxas de cobertura homogêneas em todas as regiões.
Alternativa 2 – A análise da Geografia da Saúde desconsidera os fatores territoriais e sociais, concentrando-se exclusivamente na dimensão biológica das doenças.
Alternativa 3 – A universalização da água potável e do esgoto já é uma realidade em municípios como Macapá (AP), restando apenas desafios no Centro-Oeste.
Alternativa 4 – O acesso ao esgotamento sanitário é maior nas regiões Sudeste e Sul, enquanto Norte e Nordeste concentram os piores índices, reforçando desigualdades históricas.
Alternativa 5 – Os dados do Censo 2022 revelam que as desigualdades em saneamento estão associadas apenas às condições climáticas do Norte e Nordeste, sem relação com aspectos sociais.

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