Questão 6. Um processo típico de adulteração do leite envolve uma simples diluição com água.
Essa adulteração pode ser avaliada pela quantidade de proteína na amostra. Segundo
pesquisadores do CENA-USP (Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade São
Paulo), as proteínas do leite podem ser precipitadas com sulfato de cobre em meio salino por
efeito dos íons Cu2+. Pela quantidade de Cu2+ remanescente em solução, é possível calcular, por
diferença, a quantidade de proteína na amostra.
a) Esboce, na folha de respostas, um gráfico da variação da concentração de proteína em
função do volume de água adicionado ao leite.
b) Suponha que uma amostra de 1L de leite não adulterado foi tratada com uma certa
quantidade de sulfato de cobre, de modo que toda a proteína presente na amostra fosse
precipitada. Se essa mesma quantidade de sulfato de cobre for utilizada em 1L de uma amostra
de leite adulterado por diluição, a solução remanescente terá menor, maior ou a mesma
concentração de Cu2+ livre em solução? Justifique.
c) Uma forma de quantificar os íons Cu2+ na solução remanescente é por meio de titulação
utilizando um agente complexante como o EDTA, que se liga ao Cu2+ formando um complexo
estável de coloração azul. Sabendo que o ponto final da titulação de 10 mL da solução
remanescente ocorre quando 25 mL de EDTA 0,01 mol/L são utilizados para complexar o Cu2+,
calcule a concentração de Cu2+, em mol/L, nessa solução, considerando que a estequiometria
do Cu2+ com EDTA é de 1:1, ou seja, na viragem, o número de mols de EDTA e de Cu2+ são
iguais.
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