Um reflexo deste cenário é o fato de que aproximadamente dois terços (78) das terras e territórios indígenas que registraram conflitos relativos a direitos territoriais em 2024 não estão regularizadas. Essas áreas, com pendências administrativas ou sem nenhuma providência para sua demarcação, concentraram pelo menos 101 dos 154 casos de conflitos registrados pelo Cimi em 2024.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério dos Povos Indígenas encaminhou nota afirmando que sempre se posicionou de forma contrária à Lei do Marco Temporal. “Enquanto não se avança em uma solução concreta que não represente um retrocesso em relação aos direitos dos povos indígenas, a pasta vem atuando em diversas frentes para avançar naquilo que não é impactado pela lei vigente”, afirmou.
O ministério destaca que, desde 2023, o governo federal homologou 13 territórios indígenas. Além disso, a pasta participou do processo que levou à assinatura de 11 portarias declaratórias. “Em dois anos as homologações, que não aconteciam desde 2018, já ultrapassaram o montante dos últimos 10 anos antes da criação do ministério”, declarou. “Diante do passivo de demarcação de TIs no Brasil e do atraso referente ao prazo estabelecido pela Constituição, a posição do MPI é encontrar soluções que ponham fim definitivo ao ciclo de violência em conflitos fundiários que se aprofundaram ao longo de 2023 e 2024 em decorrência da lei do marco temporal”, acrescentou.
Leia na íntegra em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2025-07/assassinatos-de-indigenas-crescem-em-2024-e-chegam-211-indica-cimi (acesso em 03 de Outubro de 2025).
Considerando os direitos previstos na Constituição e a existência das leis de proteção aos indígenas brasileiros, podemos concluir que estamos falhando enquanto sociedade. Neste âmbito, enquanto futuros professores de História da Educação Básica temos o compromisso ético, e ao mesmo tempo a oportunidade de proporcionar reflexões e debates que priorizem o entendimento, o respeito e principalmente a valorização histórica e cultural destes povos. Desse modo, tendo por referência a Lei nº 11.645/2008 que apresenta a obrigatoriedade dos estudos relacionados a História e Cultura dos povos originários na Educação Básica, elabore um texto dissertativo contemplando os itens abaixo:
- a) Falta de compreensão da cultura indígena por parte dos docentes que atuam nas escolas;
- b) Como a Lei nº 11.645/2008 tem sido trabalhada nas instituições escolares;
- c) Enquanto futuro professor de História como você desenvolveria esta temática com seus alunos priorizando a ética, o respeito e a valorização cultural destes povos.
Orientações:
- Seu texto deverá conter no mínimo 15 linhas e no máximo 30 linhas.
– Leia novamente o que escreveu, amplie as ideias e conclua sua atividade.
– Realize uma cuidadosa correção ortográfica em seu texto antes de enviá-lo.
– Todos os materiais utilizados devem ser devidamente referenciados.
Bom estudo!
Nossa equipe é composta por profissionais especializados em diversas áreas, o que nos permite oferecer uma assessoria completa na elaboração de uma ampla variedade de atividades. Estamos empenhados em garantir a autenticidade e originalidade de todos os trabalhos que realizamos.
Ficaríamos muito satisfeitos em poder ajudar você. Entre em contato conosco para solicitar o seu serviço.
