QUESTÃO 43
“Vou ao espelho tentar descobrir o que há de errado em mim.
Vejo olheiras negras no meu rosto, meu Deus, grandes olheiras!
Tendo andado a chorar muito por estes dias, choro até de mais”.
(CHIZIANE, Paulina. Niketche. Uma história de Poligamia. São Paulo: Companhia das
Letras [Companhia de Bolso], p. 14, 2021.)
“Lembro-me ainda do temor de minha mãe nos dias de fortes
chuvas. Em cima da cama (…) ela nos protegia com seu abraço
(…). Nesses momentos os olhos de minha mãe se confundiam
com os olhos da natureza. Chovia, chorava! Chorava, chovia!
Então, por que eu não conseguia lembrar a cor dos olhos dela?”
(EVARISTO, Conceição. Olhos D’água. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, p. 17-18, 2016.)
A partir da leitura dos trechos e da compreensão do todo da
narrativa, podemos afirmar que, comparativamente, os textos
exprimem,
a) pelo par “olheiras/abraço”, o medo feminino diante dos
problemas econômicos e ecológicos do Sul Global.
b) pelo par “espelho/águas”, o narcisismo feminino em um
ambiente sociocultural altamente desigual.
c) pela relação entre as águas e as lágrimas, a submissão feminina diante dos problemas econômicos e ecológicos do
Sul Global.
d) pela relação entre as águas e as lágrimas, o desamparo feminino em um ambiente sociocultural altamente desigual.
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