A atuação do psicopedagogo no hospital não deve seguir um padrão fixo. Cada paciente traz consigo uma realidade clínica, emocional e familiar distinta. Por isso, é essencial que o profissional conheça o diagnóstico médico e compreenda as implicações que ele gera no cotidiano da criança, incluindo suas possibilidades de interação, aprendizagem e desenvolvimento. SEULE, Lucas; […]
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O psicopedagogo hospitalar deve adaptar suas ações considerando variáveis como o tempo de internação, o diagnóstico clínico, a presença ou não de classe hospitalar e o suporte familiar. Essas variáveis interferem diretamente no planejamento das atividades pedagógicas, no vínculo com o paciente e na continuidade da aprendizagem, exigindo intervenções personalizadas que respeitem a realidade de […]
A atuação do psicopedagogo hospitalar ultrapassa os limites da aplicação de conteúdos curriculares. Esse profissional se ocupa de compreender o impacto da doença no processo de aprendizagem, interligando saúde, escola e família. Diferentemente do pedagogo, que executa atividades de ensino, o psicopedagogo planeja intervenções, adapta o currículo, dialoga com a equipe multiprofissional e atua como […]
O processo de hospitalização infantil envolve o afastamento da criança de seu ambiente habitual, como a escola, a casa e o convívio familiar. A rotina hospitalar é marcada por regras, procedimentos médicos e a perda da autonomia, o que pode influenciar o bem-estar emocional. Essa experiência pode gerar diferentes reações, como medo, insegurança e sentimentos […]
Durante a hospitalização, é possível observar diferentes reações das crianças quanto à sua permanência no ambiente hospitalar. Algumas demonstram tristeza e angústia, enquanto outras conseguem lidar melhor com a situação por meio de estratégias de enfrentamento, como o brincar ou o apoio familiar. As atividades lúdicas e os vínculos afetivos são aspectos que podem contribuir […]
A situação de internação compromete o desenvolvimento escolar e emocional do aluno, o que exige ações articuladas entre o psicopedagogo, a escola e a família. A escola de origem tem papel ativo tanto na manutenção do vínculo quanto na preparação do retorno do aluno após a alta. O psicopedagogo, por sua vez, precisa considerar as […]
A Política Nacional de Humanização (PNH) tem como princípios a valorização dos sujeitos, a corresponsabilidade, a autonomia e a construção coletiva do cuidado em saúde. Sua implementação nos hospitais favorece práticas colaborativas entre diferentes profissionais e a inclusão de áreas como a psicopedagogia no cuidado à criança hospitalizada. O vínculo afetivo e a escuta ativa […]
No ambiente hospitalar, o psicopedagogo encontra sujeitos em sofrimento. Sua atuação deve começar com a escuta atenta e sensível, buscando compreender não apenas os aspectos cognitivos, mas também as experiências emocionais e sociais da criança ou adolescente. Antes de propor qualquer atividade pedagógica, é preciso reconhecer o momento em que o paciente se encontra, respeitando […]
A participação da família no ambiente hospitalar é essencial para o fortalecimento do vínculo afetivo, a segurança emocional da criança e o sucesso das intervenções educativas e terapêuticas. No contexto da psicopedagogia hospitalar, a presença e o envolvimento familiar favorecem a escuta ativa, a continuidade da aprendizagem e o enfrentamento do sofrimento. O psicopedagogo, portanto, […]
A atuação do psicopedagogo no ambiente hospitalar vai além da intervenção direta com o paciente. Esse profissional precisa articular sua prática com a equipe multidisciplinar, considerando o contexto e as especificidades do caso. Sua escuta sensível e seu olhar atento contribuem para compreender o impacto da doença e da internação na aprendizagem, assim como as […]