A Lei Federal no 10.436, de 24 de abril de 2002, reconheceu oficialmente a Língua Brasileira de Sinais – Libras, estabelecendo diretrizes e condições para o atendimento das necessidades comunicacionais da comunidade surda. Esta lei determina não apenas a oficialização da Libras, mas também as condições que caracterizam uma escola inclusiva para surdos. NOVAIS, Ivanilda […]
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A perspectiva da proposta bilíngue de educação para surdos, depois de desenvolver a língua de sinais como primeira língua, presume que a criança surda deve iniciar o processo de aprendizagem escolar tendo a língua portuguesa na modalidade escrita como segunda língua (L2). Em síntese, para que o surdo aprenda a língua portuguesa, deverá, antes, apropriar-se […]
Segundo Perlin e Strobel (2008), é ao examinar as origens históricas que surgem revelações importantes sobre as discussões educacionais envolvendo diferentes metodologias. Nota-se que o ponto central das disputas sempre esteve relacionado à questão da linguagem, especificamente sobre se os indivíduos surdos deveriam aprender por meio da língua de sinais ou da língua oral. Na […]
Na Antiguidade, a percepção sobre as pessoas surdas variava significativamente entre diferentes culturas, mas de forma geral, elas eram vistas de maneira negativa. Em muitas sociedades, os surdos eram considerados inferiores ou até mesmo descartados como seres sem valor. Na Grécia Antiga e na China, por exemplo, predominava a ideia de que a surdez era […]
Na educação dos surdos, foram exploradas três das principais abordagens educacionais, cada uma delas com seus respectivos criadores, recomendações e pressupostos. Essas abordagens abrangem uma variedade de métodos e estratégias destinados a atender às necessidades específicas dos surdos (Novais, 2024). Fonte: NOVAIS, I. A. M. Abordagens pedagógicas da educação de pessoas surdas: um olhar nas […]
No passado, as pessoas nascidas surdas eram frequentemente vistas como incompetentes e incapazes de aprender ou de estabelecer relações com os outros. A sociedade acreditava que, por não se comunicarem de maneira convencional, isto é, por meio da oralidade, as pessoas surdas não possuíam a capacidade de interagir, raciocinar, aprender ou se desenvolver. Fonte: https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/fundamentosDaEducacaoDeSurdos/assets/279/TEXTO_BASE- […]
Ciência e educação são conceitos que têm ampliado o discurso entre professores. Aprendemos que, em todos os setores e segmentos sociais, as pessoas têm exercido trabalhos utilizando as Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs), o universo digital é uma realidade. Portanto, seus impactos são na cultura linguística e comunicativa, passamos da cultural oral para cultura […]
A Constituição Federal de 1988 é reconhecida como um dos marcos mais avançados em termos de Direitos Humanos, pois estabelece garantias específicas voltadas à promoção da equidade e da inclusão. No que se refere à educação, a Carta Magna assegura o direito ao ensino para todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência, garantindo-lhes acesso, permanência […]
A trajetória histórica das pessoas surdas é caracterizada por uma oscilação entre avanços e retrocessos. Em diferentes épocas e culturas, a percepção e o tratamento dos surdos variaram amplamente, refletindo tanto períodos de progresso, quando surgiram métodos educacionais e práticas mais inclusivas, quanto momentos de estagnação e crueldade, em que os surdos foram marginalizados, mal […]
Ao longo da história, a marginalização dos surdos predominou, especialmente devido à crença de que, por não poderem falar, eles não eram capazes de pensar ou aprender, o que os levou a serem tratados como incapazes. Isso ocorreu fortemente até a Idade Média. Na Grécia Antiga, a fala era vista como uma manifestação da inteligência, […]