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Farmácia

Caso clínico: Paula, 45 anos, tem dois filhos pequenos e considera sua vida estressante. Procura o pronto atendimento pois ultimamente vem sentindo uma sensação desagradável após as refeições, e relata uma sensação de queimação e azia depois de comer, que piora quando come alimentos picantes ou molho de tomate. Anteriormente, o sintoma se apresentava de forma esporádica, mas nos últimos 3 meses, a frequência e a intensidade dos episódios aumentaram. Foi encaminhado ao ambulatório de gastroenterologia pois esta manhã ficou preocupado pois referiu vômito com sangue. Relata que possui uma alimentação bem desregulada, abusando de fast food e comidas processadas; fuma 1 maço de cigarro por dia, o que a deixa mais calma. Com frequência, utiliza cetoprofeno para aliviar as dores no corpo no final do dia. Nas últimas 5 semanas, percebeu que o desconforto gástrico piorou. O médico efetuou uma endoscopia, que revelou úlcera gástrica de 1 cm. Solicitou mais exames para suspeita de presença de H. pylori. Com resultados em mãos e confirmado a presença de H. plori, o diagnóstico de ulcera gástrica é confirmado. O médico recomenda uma dieta adequada, modificações no estilo de vida e prescreve o seguinte tratamento farmacológico: Inibidor da bomba de prótons 12/12h + Claritromicina 500mg, 12/12h e Amoxicilina 1g, 12/12h por 14 dias (obs. Ressalta ainda que amoxicilina pode ser substituídos pela tetraciclina 500 mg). A paciente é orientada a suspender o uso de cetoprofeno e reduzir o consumo de fast food e comidas processadas.  

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CONTEXTUALIZAÇÃO “(…) Anualmente em 22 de março, celebramos o Dia Mundial Da Água, essa data tem como foco chamar a atenção para a importância da água doce potável e defender a gestão sustentável deste “bem vital e comum da humanidade” (…)” (Onu, 2024, on-line). Fonte: https://news.un.org/pt/story/2024/03/1829481. Acesso em: 26 abr. 2024. Uma vez que muitas comunidades são vulneráveis não tendo acesso água potável ou saneamento básico isso permite que disseminação de patógenos por veiculação hídrica afete diretamente esses indivíduos. As parasitoses intestinais são transmitidas por via fecal-oral, muitas vezes essa contaminação ocorre pelo consumo de alimentos mal higienizados ou mal cozidos e por água contaminada com fezes, animal ou humana, infectadas por parasitos (helmintos e protozoários intestinais). Um dos maiores surtos já registrados até o momento, no Brasil e no Mundo, foi o surto de toxoplasmose, em 2018, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Segundo Ministério da Saúde foram notificados 2.235 casos, deste 902 foram confirmados para a doença. Destes, 135 eram gestantes, dentre os quais três evoluíram para óbitos fetais, 9 abortos e 28 casos de bebê com toxoplasmose congênita. Durante o inquérito epidemiológico foi confirmado que o protozoário que causou o surto foi encontrado na água de um reservatório que a distribuía para toda a cidade de Santa Maria, o que corrobora com a veiculação hídrica da doenças (Flores, 2020; Minuzzi, 2020).

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