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Gestão Ambiental
Por que alagou tanto? A chuva acumulada caiu em uma região de nascentes. Porto Alegre, capital do estado, foi uma das mais castigadas: a cidade é banhada pelo Guaíba, que recebe as águas vindas de outras bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. O Guaíba atingiu o nível recorde de 5,30 m, segundo medição feita pelo Ceic (Centro Integrado de Coordenação e Serviços de Porto Alegre). A cota de inundação, que é quando o volume de água transforma-se em enchente e pode causar danos, é de 3 m. A capital gaúcha fica a poucos metros do nível do mar e está cercada por montanhas. Á água que desce para o Guaíba em alta velocidade. Depois, esse volume segue para a Lagoa dos Patos e deságua através do funil do Rio Grande, no sul do estado, no Oceano Atlântico. Mas não foi só a natureza. Problemas estruturais, como o transbordamento de diques, a incapacidade das bombas e o rompimento de barragem, intensificaram o problema.
Qual a finalidade do licenciamento ambiental? Explique com base na legislação.
Reportagem 2 (UOL, 2024) O volume intenso de chuvas, que devastou boa parte do Rio Grande do Sul e já provocou mais de 100 mortes, surpreendeu gaúchos e autoridades. O fenômeno, no entanto, pode ser explicado por uma condição de fatores. Como as chuvas começaram? Segundo Luiz Natchigall, da Metsul Meteorologia, o estado foi atingido por uma massa de ar frio, que veio do sul do continente, e se encontrou com uma massa de ar quente que já circulava em boa parte do centro-norte do Brasil. Quando há esse encontro, a tendência é de que a água passe por um processo de condensação, ou seja, do gasoso para o líquido. É justamente aí que há a formação de nuvens e, consequentemente, das chuvas. Massa de ar quente formou uma espécie de “barreira”. De acordo com o coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, essa barreira impediu a passagem da massa de ar frio e fez com que nuvens carregadas ficassem presas sobre a Região Sul. O fenômeno provocou o acúmulo extremo de chuvas por alguns dias, entre abril e o início de maio. O aquecimento de uma parte do oceano Índico, que fica na costa da África, também ajuda a explicar as chuvas intensas no Rio Grande do Sul. O aquecimento fora do normal está ligado ao chamado aquecimento global — que é o aumento anormal da temperatura média do planeta devido à intensificação do efeito estufa.
Reportagem 3 (Rádio Agência, 2024) Para explicar algumas causas dessa tragédia, sem precedentes no estado, a Radioagência Nacional ouviu o geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Autor do Atlas Ambiental de Porto Alegre (https://www.ufrgs.br/atlas/), Menegat defende que não se pode acusar apenas a grande precipitação como causadora da tragédia, mas também os problemas graves de gestão pública dos espaços e equipamentos urbanos de proteção, bem como a ocupação intensiva do solo, que potencializaram os impactos. O professor cita cinco eixos estruturantes para entender o desastre: a chuva muito grande em um ambiente propício, com vales de rios que escoam a água com muita rapidez; a desestruturação dos serviços ecossistêmicos naturais, com o avanço das plantações de soja até a margem dos arroios e em locais de alagados, bem como a especulação imobiliária que ocupa áreas de extravaso dos corpos d’água e diminui as áreas de proteção ambiental; o desmantelamento da infraestrutura de proteção, como órgãos reguladores e instrumentos de contingência como diques e bombas de água; e uma Defesa civil ineficiente que só atua no socorro, e não na prevenção, bem como uma população sem treinamento sobre como agir em caso de desastres.
Responda às seguintes questões: -1 Quais os efeitos negativos da extração de lítio? ( Cite e descreva pelo menos 2 EXEMPLOS).
Sendo assim, nossa atividade de MAPA será realizada com base em uma sequencia histórica da sua cidade. Para isso, vamos precisar: Instalar o Google Earth Pro – ele é on line, gratuito e pode ser utilizado em qualquer computador ou ceular. Faça o download do Google Earth Pro em https://www.google.com.br/earth/versions/#earth-pro 2. Clique duas vezes no arquivo e siga o processo de instalação. 3. Para abrir o Google Earth Pro, clique em Iniciar Programas. Google Earth Pro. Depois, clique em “Google Earth Pro” 4. Localize a sua cidade ou a cidade mais próxima. 5. Mude a barra da série histórica para uma imagem de pelo menos 20 anos atrás. 6. Salve as imagens dos 2 períodos – atual e passado
Sobre o tema analise a questão sobre POLUIÇÃO: João dos Santos, empreendedor, requereu ao órgão ambiental competente licença ambiental para indústria geradora de significativa poluição atmosférica, que seria instalada em zona industrial que, contudo, já está saturada. Após a análise técnica necessária, feita com base nos riscos e impactos já de antemão conhecidos em razão de certeza científica, concluiu-se que os impactos negativos decorrentes da atividade não poderiam sequer ser mitigados diante da sinergia e cumulatividades com as atividades das demais fábricas já existentes na localidade. Assim, o órgão ambiental indeferiu o pedido de licença, com objetivo de impedir a ocorrência de danos ambientais, já que sabidamente a atividade comprometeria a capacidade de suporte dos ecossistemas locais. Os princípios em matéria de Direito Ambiental são muito importantes para o desenvolvimento da área, tendo em vista que seu embasamento teórico surge a partir das conferências internacionais de proteção ao meio ambiente, que consagram, em suas respectivas partes dispositivas, a principiologia que norteará a própria elaboração da matéria ambiental. Princípios são linhas mestras, são as diretrizes que apontam os rumos a serem seguidos pela sociedade e pelos poderes constituídos. Princípios são mandamentos de um sistema jurídico e conhecê-los é a condição para se chegar a um raciocínio do sistema normativo.
Texto 2 Enquanto os países mais desenvolvidos têm diminuído, nas últimas décadas, a construção de grandes hidrelétricas, nações em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo, começaram a construir no mesmo período barragens ainda maiores. Impactos ambientais, como o desmatamento e a perda da biodiversidade, e sociais, tais como o deslocamento de milhares de pessoas e os prejuízos econômicos causados a elas, não têm sido levados em conta e incluídos no custo total desses projetos. Além disso, esses empreendimentos têm ignorado os cenários de mudanças climáticas, que preveem a diminuição da oferta de água e, consequentemente, da geração de energia hidroelétrica. “Quando uma grande barragem é construída, o rio a jusante (direção em que correm as águas de uma corrente fluvial) perde grande parte de espécies de peixes que são importantes para a população ribeirinha. Aquelas comunidades terão que conviver com a diminuição de sua atividade de pesca ao longo de 15 ou 20 anos, por exemplo, e esses prejuízos econômicos e sociais não têm sido incorporados no custo desses projetos”, disse (professor Emilio Moran, da Unicamp). Segundo Moran, as primeiras barragens construídas na América do Norte e na Europa tinham o objetivo de prover energia para áreas rurais e possibilitar o funcionamento de sistemas de irrigação. “Esses projetos tinham um objetivo social”, disse. Já as usinas que estão sendo construídas ao longo dos rios da bacia Amazônica, na América do Sul, do Congo, na África, e Mekong, no Sudeste Asiático, são voltadas, em grande parte, para fornecer energia para empresas siderúrgicas, por exemplo, sem beneficiar as comunidades locais.
Visto isso, caro(a) aluno(a), compreendemos que a região sul tem passado, ano após ano, por diversos desastres naturais. Em todos os ocorridos, as chuvas torrenciais têm sido as principais vilãs desses cenários catastróficos, tirando a vida de inúmeras pessoas e causando prejuízos particulares e coletivos imensuráveis. No entanto, é muito comum que o poder público coloque integralmente a culpa nas chuvas e se eximam das responsabilidades relacionadas ao histórico da má utilização do solo e ausência de políticas públicas para sanar o problema. Soma-se a isso o crescente negacionismo frente às mudanças climáticas em curso, que potencializam esses desastres naturais, deixando-os mais frequentes e mais intensos.
Você já se perguntou quão problemática é a mineração de lítio para os carros elétricos?
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