“A partir do 8° ano eu comecei a perceber a ideologia no ensino. Mas no 9° ano mudei de escola e, a partir daí́, a doutrinação se fez realmente presente. Tudo era motivo para falar mal do governo, incentivar os movimentos sociais, falar mal dos policiais. Uma vez a professora disse: ‘O aluno pode até́ ter uma opinião que ele aprende em casa, com os pais. Mas, aqui na escola, eu não posso deixar que ele tenha essa opinião, tenho que orientá-lo. Se ele quiser ter essa opinião é do portão para fora, aqui não, não é?’ Mas mesmo assim, eu ainda me sentia segura para rebater e colocar meu ponto de vista nessa escola. Agora em 2020, ingressei no 1° ano do ensino médio em outra escola, e mesmo com a pandemia e as aulas online, a doutrinação chega a ser insuportável”.
A corrente política em voga deve ser norteadora dos conteúdos e formas de ensino, estabelecendo o ensino a longo prazo na sociedade.
A sociedade brasileira possui ideias que são contrárias à igualdade, portanto estas devem ser tolhidas e corrigidas desde a mais tenra idade pelo professor.
É papel do professor ensinar o pensamento presente na sociedade, para que os alunos se adequem e se conformem ao pensamento de seus semelhantes.
É proibido ao professor possuir uma escolha ideológica a nível pessoal, sendo mero reprodutor do conteúdo estabelecido pelas instâncias superiores.
Não é papel do professor de história estabelecer sua visão de mundo como exclusiva em sala de aula, mas exercer seu ofício respeitando a pluralidade de ideias.