A partir dos textos de Paulo Zavadil (2013), Edelvino Razzolini Filho (2012), Egon Wildauer (2012), é possível concluirmos que, basicamente e em sua essência, um plano de negócios deve respeitar a seguinte estrutura: Sumário executivo (síntese dos principais pontos do plano);

Plano de Negócios e seu Sucesso
Hoje em dia, o desenvolvimento de qualquer negócio* de sucesso implica a necessidade de
desenvolvermos estudos que se voltem à compreensão tanto do mercado (fatores externos –
macroambiente – incluindo as tendências) quanto das variáveis que podem ser mais facilmente
controladas (fatores internos – microambiente – principalmente, aqueles que envolvem as pessoas).
Além desses conhecimentos, é muito importante que o futuro empreendedor se mostre capaz de
transportar tais informações para um Plano de Negócios.

O empreendedor dedicado a um negócio de sucesso precisa obrigatoriamente dominar
conhecimentos e desenvolver competências para gerir recursos materiais, financeiros e humanos.
Em sintonia com esses requisitos, tem de se mostrar capaz de identificar oportunidades e ameaças
ao seu empreendimento, e de estruturar um plano de negócios realista e eficaz. O bom
empreendedor também possui os atributos de um líder que sabe fomentar a cultura organizacional
e conduzir as pessoas no processo de gestão.

É possível observarmos que o planejamento e o gerenciamento são tarefas centrais do
Empreendedorismo. Dessa forma, um bom planejamento começa com a identificação ou o
diagnóstico dos pontos fortes e fracos que uma determinada Empresa possui em seu
microambiente, em termos de recursos materiais, humanos, financeiros e informacionais,
paralelamente a uma análise do seu macroambiente, constituído pelas dimensões tecnológica,
econômica, legal, política, social, ambiental e cultural.

Uma ferramenta bastante utilizada para as análises de micro e macroambiente é a matriz SWOT, uma
abreviação de Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats
(ameaças). As forças e fraquezas correspondem a uma síntese do microambiente organizacional,
enquanto as oportunidades e as ameaças dizem respeito às principais variáveis e ou demais
elementos macroambiente. Além do mapeamento ou diagnóstico do micro e do macroambiente
empresarial, são características centrais da gestão da inovação a otimização, a criatividade, a
produtividade, a competitividade e a lucratividade.

A Estrutura do Plano de Negócios
Um Plano de Negócio é um documento que descreve detalhadamente os aspectos de um novo
empreendimento, ou de uma estrutura empresarial já existente. Ele é extremamente útil para definir
os objetivos do negócio, analisar seu mercado-alvo e estabelecer estratégias de marketing, finanças
e gestão de pessoas. Um plano de negócio serve como um guia estratégico para empreendedores,
investidores e instituições financeiras, ajudando a avaliar a viabilidade do negócio, a tomar decisões
informadas e a comunicar a visão e as estratégias da Empresa. Ele também pode ser usado
internamente para orientar as operações e monitorar o desempenho do negócio ao longo do tempo.

A partir dos textos de Paulo Zavadil (2013), Edelvino Razzolini Filho (2012), Egon Wildauer (2012), é
possível concluirmos que, basicamente e em sua essência, um plano de negócios deve respeitar a
seguinte estrutura:

Sumário executivo (síntese dos principais pontos do plano);

Descrição da Empresa (estrutura, localização, diretrizes da Empresa);

Análise do Mercado (análise do macroambiente, análise dos riscos);

Definição do público-alvo;

Definição dos objetivos;

Definição das estratégias (de produto, de comunicação, de preço);

Plano de marketing e vendas;

Plano de recursos humanos;

Plano financeiro.