Situação-Problema 1
Paciente: P. C. B, casado, sexo masculino, 62 anos, pardo, trabalhou por 23 anos em fábrica de
calçados femininos, ensino fundamental completo, aposentado, sedentário, tabagista e etilista,
residente em uma cidade localizada no interior do estado de São Paulo. No dia 15 de fevereiro de
2021, apresentou os primeiros episódios de fraqueza muscular súbita associado à parestesia, sendo,
então, encaminhado para o serviço da UPA de seu bairro, onde foi diagnosticado pelo médico com
AVC Isquêmico, sendo em seguida encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia da referida
cidade. No período em que esteve hospitalizado, recebeu apoio multiprofissional. Permaneceu
internado durante quatorze dias, sendo encaminhado, posteriormente, ao serviço especializado de
Fisioterapia Neurofuncional. Como sequela, o paciente está com perda de força súbita no hemicorpo
direito, alteração na fala (afasia), diminuição da sensibilidade e déficit motor. A família relata que o
paciente está com sintomas de depressão e perda de memória. Assim, o filho do paciente, soube que
você atua nessa área e contratou seus serviços fisioterapêuticos. Como seria sua atuação?
Situação-Problema 2
Paciente: L. M. C. S, 11 anos, sexo feminino, diagnosticada com Síndrome de Down ainda no período
gestacional, possui raiz nasal achatada, baixa estatura, mãos pequenas e dedos curtos, hipotonia
generalizada, prega palmar única, olhos com linha ascendente e ao nascer apresentou sobras da
pele nos cantos internos. A paciente é cardiopata, alegre, tímida, possui baixa visão, afasia, apresenta
alteração no padrão de marcha, sendo esta com passos curtos e lentos, alteração no controle
postural, traços de autista e obesidade grau I. Faz fisioterapia desde os 12 meses de idade, além de
outros tratamentos multiprofissionais em saúde. Porém, agora, ela foi encaminhada para um centro
de reabilitação onde você atua como fisioterapeuta, e nesse espaço tem diversos tipos de
tratamento. A paciente, após sua avaliação, irá realizar sessões de equoterapia. Nesse sentido, quais
os benefícios dessa técnica para a criança.
Situação-Problema 3
Paciente: M.A.B., 65 anos, gênero feminino, reside em uma pequena cidade do interior de Minas
Gerais, sedentária, tabagista, viúva, aposentada e durante a vida atuou como trabalhadora rural, mora
em uma casa na zona rural com a filha e dois netos. A idosa relata ter caído três vezes nos últimos
seis meses. Na última semana, após sofrer queda em casa, mas sem fratura, decidiu procurar os
serviços de fisioterapia na sua clínica. Nos últimos meses a filha tem percebido que a mãe não tem
interesse em ir à igreja, ao supermercado, à lotérica e até mesmo em brincar com os netos. A idosa
relata medo de cair, além de demonstrar sinais de desânimo e tristeza. Quais seriam as ações,
pensando na atenção primária, que você realizaria com a idosa e sua família? Cite os benefícios do(a)
fisioterapeuta em relação a queda no suposto caso com a idosa.
Problema em Foco
Ao estudar a presente disciplina, sinta-se como se já fosse um(a) profissional que irá prescrever,
intervir e supervisionar a aplicação de recursos fisioterapêuticos em seu paciente, com a finalidade
de manter a preservação, manutenção e restauração da saúde funcional de grupos populacionais,
seja em um ambiente clínico ou domiciliar. Assim, faz-se necessário pensar de maneira crítica em
subsídios reais ao futuro do(a) paciente que irá estar sob sua assistência, e desse modo, você deverá
mostrar uma relação profissional cooperativa e ética, ademais, possibilitará sentir como é o
pensamento crítico e a prática profissional, nas áreas da fisioterapia em neurofuncional, na saúde da
criança e do adolescente e na saúde da pessoa idosa.
Abranja sua concepção e compreensão, e proponha métodos de avaliação, anamnese, técnicas e
recursos utilizados na clínica fisioterapêutica, determinando a habilidade e cientificidade para avaliar,
diagnosticar e tratar as disfunções dos sistemas, utilizando metodologia e técnicas específicas para o
suporte clínico multidimensional, sem esquecer da importância de pensar na avaliação, na
funcionalidade humana e na queixa principal relatada pelo(a) paciente.
Não esqueça de estimular seu raciocínio pautado nos aspectos clínicos-funcionais, e também de
pensar com criatividade, clareza e precisão no tratamento mais eficiente. Lembre-se dos diversos
temas abordados durante sua trajetória acadêmica.