“[…] Akbar não só observou as variações através de toda a Índia, mas também fez tentativas sérias de padronização. Com efeito, tanto o seu movimento abortado de criar um calendário integrado para a Índia, o Tarikh-ilahi, e seus esforços infrutíferos de ter uma religião sintética, a Din-I lahi, baseada nas diferentes religiões conhecidas na Índia, refletiram busca construtiva por uma unidade abrangente, combinada com um reconhecimento sólido da pluralidade. O reconhecimento da heterogeneidade tem muito a ver com a compreensão de solidariedade qualificada indiana que emerge nestes diversos esforços literários, científicos e políticos. Nem uma concepção homogênea de uma Índia unitária, nem uma visão de segmentos isolados poderia tomar o lugar da ideia de uma Índia pluralista, que estava firmemente estabelecida bem antes de Lord Clive começar a erguer as bases do Raj.”
Nenhuma das religiões presentes na Índia em sua história surgiram naquele subcontinente.
Devido à essa abertura política, as religiões indianas sempre foram exclusivamente relegadas a segundo plano na sociedade.
As religiões indianas não fazem uso do hibridismo, com cada grupo de religiosos vivendo em sociedade isoladas umas das outras.
Apesar de conquistas islâmicas, essa religião se propagou pela Índia por meio do diálogo e de pregadores, das castas inferiores para as superiores.
A tolerância religiosa, enquanto instituição política, permitiu o comércio, a diplomacia e, para determinados vieses de pensamento, a unidade indiana.