As fotografias apresentavam cunho sensual, poucas roupas e uso da transparência, em ambientes como quartos e banheiros. As imagens traziam a mensagem “assista meu stories” e a indicação para seguir outras páginas do mesmo gênero. Algumas fotografias de meninas com aparência de menoridade exibiam comentários com o termo “bebezinha”, com um caráter erótico associado ao termo. Muitos homens pedem para conversar pelo WhatsApp, reforçando um dos resultados da pesquisa sobre a importância do WhatsApp como parte da rede. Nessa página do Instagram foi possível observar comentários em diversos idiomas (português, inglês e espanhol), apontando para facilidade de, através da internet, conectar pessoas de nacionalidades distintas e complexificar ainda mais fenômenos como a ESCCA (Exploração sexual e comercial de crianças e adolescente). Uma das fotografias publicadas mostra duas meninas de biquíni e tem a seguinte frase na descrição “você aguentaria as duas?” Entre os comentários, um homem oferece 20 dólares para uma das meninas. Outra imagem mostra uma menina com aparência de pré-adolescente, apenas de  calcinha e uma blusa vermelha, a descrição diz: “Oi amor, me faça um pedido?”. Tal  imagem recebeu 99 comentários, entre diversos comentários de cunho sexual,  apenas um homem se manifestou dizendo “Essa menina é claramente menor. Tira isso. Eu não sou doente.(…)” GARCIA, Joana e PACHECO, Daiane. A exploração sexual e comercial de crianças e adolescentes -novos formatos pelas redes sociais digitais. Revista Serviço Social em Debate, v. 3, n. 1, 2021, p. 4-20. Disponível em:  https://revista.uemg.br/index.php/ser…. Acesso em: 18 fev. 2024.

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