As manifestações recentes do conflito entre árabes e israelenses, com consequentes sacrifícios humanos e materiais, nos impõem o dever de encontrar o caminho para negociações realistas e objetivas que levem a uma solução conciliatória entre os Estados em causa. Já tive a oportunidade, durante a Quinta Sessão Especial de Emergência, de definir a posição de meu país sobre a questão. De um lado, reconhecemos a existência do Estado de Israel, com todos os direitos e prerrogativas de uma nação soberana; por outro lado, reconhecemos a validez, conforme acentuei naquela ocasião, de muitas e importantes reivindicações dos países árabes. O que é de se evitar é a permanência de um estado de beligerância entre membros da Organização, com episódios militares e prejuízos substanciais para a economia, tanto de Israel quanto dos Estados árabes, e riscos constantes para a paz mundial.
Tendo como referência o excerto anterior, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A diplomacia brasileira tradicionalmente considera que ambas as partes possuem direitos e deveres na questão.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.