Atualmente, o milho é o cereal mais produzido no mundo, com cerca de 1,0  bilhão de toneladas, o que representa 40% da produção mundial total de cereais. Somente três países, sendo eles: Estados Unidos da América, China e Brasil, detêm 60% do total da produção mundial de milho. De certa forma, isto não representa uma concentração extrema de mercado, mas é preocupante, se pensarmos em dois fatores relevantes: 1) a China não se configura como grande exportador, tendo em vista que o milho que produz não é suficiente para atender a sua demanda interna; 2) as últimas revisões da Política Agrícola Norte-Americana (conhecida como Farm BillI) têm direcionado os subsídios para a transformação da matéria-prima em etanol, ou seja, para uma finalidade não alimentar. Assim, destes principais produtores, somente o Brasil se configura como fornecedor de matéria-prima (milho) com conotação alimentar. É válido expor que, em uma situação onde poucos países produzem uma commodity, a formação dos preços se torna bastante volátil.

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