câmeras de reconhecimento facial também são motivo de polêmicas. O uso em escolas, postos de saúde e parques para identificar foragidos da Justiça, iniciativa da Prefeitura de São Paulo, foi criticada por entidades defensoras de direitos humanos que apontam a possibilidade de viés discriminatório e de falsos positivos, principalmente contra pessoas negras. Além disso, especialistas em proteção de dados colocam em dúvida as garantias de proteção das informações dos cidadãos. A utilização em ambientes privados, inclusive com a coleta dos dados dos visitantes é permitida, desde que esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, como explica o professor e advogado Luiz Augusto D’Urso. Por outro lado, o professor de Direito Digital no MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) alerta que o viés preconceituoso também pode acontecer na esfera privada. Essa é a mesma visão de Rafael Daoud. “Da mesma maneira que a tecnologia vem para ajudar, ela também pode segregar. É preciso uma regulamentação urgente para definir os limites do uso da tec

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