De acordo com Caparroz (2019), a busca de informações acerca dos ganhos com os negócios externos pode começar pelos motivos da exportação/importação pela empresa, o que pode estar relacionado a vários objetivos, como, por exemplo, maiores margens de lucro, diluição de riscos do mercado doméstico ou até mesmo busca de visibilidade internacional da marca, entre outras questões (SILVA, 2020).

Atenção!

Identificamos um conjunto de disciplinas que, quando agrupadas, podem facilitar o melhor
entendimento das fases do projeto apresentado aqui. Vejamos qual é a ideia de cada uma delas:
Você pode ampliar seu entendimento lendo o artigo simples a partir do
link a seguir. O trabalho fala um pouco sobre planejamento das operações
de comércio exterior: exportação e importação.

A fase I, que diz respeito à preparação para a negociação externa
(exportação ou importação), contempla os conhecimentos de
disciplinas como marketing internacional, negociação internacional,
economia internacional e logística internacional, falando
especificamente das ciências vinculadas à questão das relações
comerciais externas;

A Fase II, que trata da preparação interna para exportação/importação, demanda
conhecimentos de ciências diversas , como administração mercadológica, gestão da
exportação e importação, gestão aduaneira, mercado financeiro e financiamento
bancário. Aqui a questão é saber qual é capacidade de exportar e importar, qual é a
cultura exportadora que existe internamente e, por fim, o que o ambiente oferece para
motivar as empresas a exportar ou importar, como é o caso dos os regimes fiscais e
financeiros, assim como aduaneiros, que estão previstos em políticas de fomento do
governo federal;

A Fase III, que corresponde à preparação operacional da exportação/importação.
Dentre as disciplinas que integram o conhecimento necessário estão a sistemática de
exportação e de importação, legislação aduaneira e a teoria e prática cambial.

Agora vamos ao descritivo das fases do Projeto Integrador, com a identificação de rotinas
operacionais.

Fase I – Preparação para Negociação Externa
No final deste item, você precisa ser capaz de identificar:

As atividades de gestão;

As atividades de operacionalização.

Nesta fase, as primeiras etapas dizem respeito à formação de um plano, e isso demanda a busca e o
tratamento de informações qualitativas e quantitativas que são importantes para a decisão de
negociar com o exterior. De acordo com Caparroz (2019), a busca de informações acerca dos ganhos
com os negócios externos pode começar pelos motivos da exportação/importação pela empresa, o
que pode estar relacionado a vários objetivos, como, por exemplo, maiores margens de lucro,
diluição de riscos do mercado doméstico ou até mesmo busca de visibilidade internacional da
marca, entre outras questões (SILVA, 2020).

Segundo Tripoli (2016), as atividades de gestão estão relacionadas à decisão de busca de
informações a partir de uma pesquisa de mercado. Essa pesquisa é vista como uma metodologia de
previsão de demanda qualitativa e parte de uma decisão dos diretores, por exemplo.

Dessa forma, podemos dizer que as decisões acerca do que deve ser feito nesta fase de preparação
são de cunho gerencial, pois são decisões de:

Pesquisar o mercado para identificar o potencial de consumo ou
oferta;

Determinar o quanto da produção será definida para exportação, por exemplo;

Decidir qual deve ser a forma de distribuição, entre outros.

As atividades de cunho operacional dizem respeito ao tratamento que será dado aos dados
coletados por pesquisas de mercado, à identificação do mix de produtos que fará parte da pauta de
exportação, por exemplo, assim como atividades diversas no âmbito dos locais aduaneiros, como
sugere a Figura abaixo.

As atividades de cunho operacional dizem respeito ao tratamento que será dado aos dados
coletados por pesquisas de mercado, à identificação do mix de produtos que fará parte da pauta de
exportação, por exemplo, assim como atividades diversas no âmbito dos locais aduaneiros, como
sugere a Figura abaixo.