“Desde a derrota chinesa na Primeira Guerra do Ópio, 1839-1842, década após década, guerra após guerra, o Império Qing fora sendo pressionado pelas potências ocidentais (pelo Japão, a partir da década de 1880, um país ex-tributário seu), desejosas, assim como abutres, de arrancar para si um pedaço do dragão em decadência. As seguidas derrotas militares abalavam, gradativamente, a imagem de poder que a dinastia passava para o povo, imagem a qual necessitava para manter o Mandato Celeste. O Estado passou a gastar somas cada vez maiores com a sua própria defesa, em vez de direcionar os recursos para outras áreas prioritárias, como a agricultura e manutenção de obras públicas e estradas.”
A filosofia religiosa do Mandato Celeste garantiu a obediência ao imperador pelo povo chinês até os dias de hoje.
O aumento nos gastos militares para proteger a China levaram ao desenvolvimento de uma economia marcial e funcional.
A China era uma colônia japonesa durante o século XIX, motivo pelo qual foi atacada durante a Segunda Guerra Mundial por aquele país.
A China era um poder imperialista durante o século XIX, e as outras potências mundiais o atacaram apenas por retaliação de suas conquistas.
A Revolta dos Boxers ocorreu em consequência ao declínio do Império Qing, que não conseguiu lidar com as mudanças militares e econômicas de sua época.