Projeto Integrador Transdisciplinar em Fisioterapia
Introdução
Olá, aluno(a), neste momento de sua formação acadêmica em fisioterapia, diversas temáticas vêm
sendo estudadas, com a finalidade de aumentar o seu repertório de conhecimento acerca dos
aspectos que envolvem o amplo cenário fisioterapêutico. Nesta etapa, você irá estudar conceitos
que abarcam a prática clínica em Fisioterapia Neurofuncional, na saúde da Criança e do Adolescente
e da Fisioterapia Geriátrica e Gerontológica, além de desenvolver o raciocínio clínico para atender
pacientes baseados no modelo de atenção biopsicossocial preconizado pela Organização Mundial
de Saúde, pautando-se em uma visão multidimensional frente a perspectiva de promover, prevenir e
reabilitar o(a) paciente. Vamos lá?
A Fisioterapia e seus Recursos para a Experiência Clínica
Vamos iniciar nossa discussão relembrando que a fisioterapia se destaca por ser uma ciência do
campo da saúde, que tem como objetivo: estudar, prevenir e tratar os distúrbios cinéticos funcionais
que intercorrem em órgãos e sistemas gerais do corpo humano, provocados por alterações de
cunho genético, traumas e/ou por doenças adquiridas nas etapas do ciclo vital.
E nessa perspectiva surge o(a) fisioterapeuta que é considerado um profissional da área da saúde,
com formação acadêmica superior, com habilidade e competência de realizar construção do
diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais ou diagnóstico cinesiológico funcional, bem como
apto a propiciar ao seu cliente/paciente as mais variadas condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação
e indução, além de realizar o completo acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e
as condições para a alta do serviço fisioterapêutico. É válido lembrar que é de responsabilidade do
profissional da fisioterapia realizar a avaliação, a prescrição, as condutas e os tratamentos
fisioterapêuticos, a reavaliação e a alta dos serviços, visto que nenhum outro profissional possui
autonomia para executar tais ações.
Nessa perspectiva, o(a) fisioterapeuta possui em sua demanda profissional uma gama de
possibilidades para atuar no cenário de cuidados, assim, é válido ressaltar a importância de conhecer
as condutas a serem inseridas no plano de tratamento, bem como a organização evolutiva do(a)
paciente, fundamentando-se no raciocínio clínico, das especificidades reais advindas da anamnese,
avaliação e da queixa principal relatada pelo(a) paciente.
A anamnese é uma terminologia utilizada para se obter o relato da doença ou alteração, bem como
sua contextualização em relação a vida do indivíduo. É uma entrevista que auxilia o(a) fisioterapeuta
no diagnóstico cinesiológico funcional e tem como finalidade traçar o objetivo e a conduta no
tratamento. Durante sua realização, uma entrevista com o(a) paciente é realizada por meio de uma
série de perguntas objetivas com a finalidade de reconstituir os fatos relacionados ao sujeito e ao
processo entre a saúde e doença.
Vamos relembrar as etapas de uma anamnese?
1 Identificação;
2 Queixa Principal (QP);
3 História da Moléstia Atual (HMA);
4 História Patológica Pregressa;
5 História Familiar;
6 História Social/Hábitos de Vida.