Em 31 de Julho de 2014, bairro do Brás, São Paulo. Naquela quinta-feira, o bispo e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, conduziu o culto de inauguração do Templo de Salomão. O espaço tornou-se o centro de gravitação da cúpula da Igreja, substituiu sua antiga sede e se converteu na morada da família Macedo. Seu culto inaugural foi capaz de reunir, em um momento de crescente polarização política do país, a então presidenta Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer, o governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin e o prefeito da capital paulista Fernando Haddad, além do ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal, a presidente do Superior Tribunal Militar, Elizabeth Teixeira Rocha e o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. A presença dessa comitiva política atesta a mudança do espaço ocupado pela Igreja Universal no espaço público brasileiro desde sua inauguração, em 1977. Do retrato midiático caricatural de uma seita carioca para o reconhecimento do impacto da igreja na demografia religiosa do país e na pauta dos debates nacionais.

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