“[…] O passado, portanto, é elaborado, pensado e tratado na sua relação diferencial com o presente; ele existe nessa escavação que se faz a partir do contemporâneo buscando a construção das fronteiras que separam as duas temporalidades. Uma das funções sociais da história é construir o passado, dotando a sociedade de uma visão do tempo que vá além daquilo que se define e se pensa como presente. A história serve para que possamos realizar, no plano do conhecimento, do pensamento, do imaginário, da memória, aquilo que não podemos fazer no plano do conhecimento, do pensamento, do imaginário, da memória, aquilo que não podemos fazer no plano da realidade e da empiria: sair do presente, ausentar-nos desta temporalidade que nos cerca, olhar este tempo de fora e ter com ele uma relação de distanciamento, de estranhamento, ter, dele, uma visão perspectiva […].”
I. A escolha de um objeto de estudo histórico não possui relação com o presente.
II. O estudo do passado implica automaticamente em um juízo de valor acerca deste.
III. A busca do passado ocorre para observar suas semelhanças para com o presente.
IV. O estudo histórico deve ser visto em perspectiva, afastando o julgamento por nossa familiaridade para com os objetos ali encontrados.
As afirmações I, II, III e VI são, respectivamente:
V, F, F e V.
F, F, F e V.
V, V, F e V.
F, V, F e V.
V, F, F e F.