O pensamento medieval é considerado teocêntrico. Desta forma, a maneira de conceber a existência humana passa por uma percepção da interferência de Deus na vida dos homens. Diante disso, cabe ao ser humano buscar entender as intenções divinas para entender o seu próprio destino. Dois grandes pensadores marcaram a filosofia medieval cristã, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Fonte: FREITAS, V. A. Fundamentos históricos e filosóficos da Educação. Maringá: UniCesumar, 2021.
Sobre o pensamento medieval, o teocentrismo e seus principais pensadores, assinale a alternativa correta:
Mesmo com uma percepção mística sobre a realidade, o pensamento medieval valorizava a razão sobre fé e considera que o debate sobre a existência divina e suas intenções não teve relevância na medievalidade.
O teocentrismo considera Deus no centro da discussão da filosofia medieval. A intenção divina, a lógica do Universo, está no centro dos acontecimentos humanos. O grande debate é sobre o sentido da existência humana e a intencionalidade de Deus.
A liberdade foi tema central na discussão da medievalidade. Santo Agostinho foi um árduo defensor da liberdade humana. Para o filósofo medieval, Deus não interfere na vida, apenas é um observador passivo de sua criação.
O poder divino é apartado da razão, na filosofia medieval. O pensamento humano não leva em consideração uma inspiração divina. Logo, a separação entre o que a fé e a razão faz desta última determinante dos acontecimentos humanos.
Sendo um panteísta, como Espinoza, Agostinho considera que Deus é a natureza e não uma entidade, um ser, apartado do Universo, ele é a totalidade de todas as coisas. Assim, não existe o bem ou o mal.