Para começar, vejamos a percepção de José Eduardo Vendramin (2003, p. 45) sobre a escrita dramática: A criação de um texto teatral implica – entre muitos outros assuntos – dois grandes procedimentos: imaginação e organização. O primeiro deles, pouco dominável (porém passível de desenvolvimento), confunde-se muitas vezes com o próprio ‘fazer artístico’, com o próprio ‘ser artista’. O segundo, mais obediente à vontade, é o conjunto de atitudes que filtra, seleciona e estrutura o material fornecido pela imaginação. Sem imaginação, o autor não tem material para trabalhar. Sem organização, por mais rico que seja, o material não se transformará em peça de teatro.

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