O BI envolve a coleta de dados de diferentes fontes, como sistemas transacionais, bancos de dados,
planilhas e até mesmo fontes externas, como redes sociais e dados de mercado. Esses dados são
então organizados e integrados em um único local, chamado de data warehouse ou data mart, para
facilitar a análise. Uma vez que os dados são armazenados e organizados, técnicas avançadas de
análise são aplicadas para identificar tendências, padrões e relacionamentos entre os dados. Isso
pode incluir análise estatística, mineração de dados, modelagem preditiva e outras abordagens para
descobrir insights valiosos.
Os resultados da análise são então apresentados por meio de painéis de controle interativos,
relatórios e visualizações gráficas, que facilitam a compreensão e a interpretação dos dados. Essas
ferramentas permitem que os usuários façam consultas ad hoc, explorem os dados de maneira
intuitiva e recebam informações em tempo real. O BI é fundamental para apoiar a tomada de
decisões em todos os níveis da organização. Os executivos e os gerentes podem utilizar as
informações fornecidas pelo BI para avaliar o desempenho do negócio, identificar oportunidades de
crescimento, acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs) e tomar decisões estratégicas
informadas.
Além disso, o BI permite o monitoramento contínuo do desempenho operacional e a identificação
de áreas problemáticas, como processos ineficientes, baixa produtividade ou problemas de
qualidade. Isso permite que a empresa tome medidas corretivas de forma proativa, otimize seus
recursos e melhore a eficiência operacional. Com o advento de tecnologias como o machine learning
e a inteligência artificial, o BI está evoluindo para o chamado Augmented Analytics, que incorpora
recursos avançados de automação e análise preditiva. Essas tecnologias permitem que o sistema de
BI aprenda com os dados, faça previsões e recomende ações aos usuários, tornando a tomada de
decisões ainda mais orientada por dados.
Em resumo, o Business Intelligence é uma disciplina essencial para as empresas que desejam utilizar
seus dados de forma eficaz. Ao coletar, organizar, analisar e visualizar informações relevantes, as
organizações podem tomar decisões bem informadas, melhorar seu desempenho e obter uma
vantagem competitiva no mercado.
A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos físicos conectados entre si e com a internet capaz
de coletar e trocar dados de forma autônoma. Esses dispositivos podem ser sensores, medidores,
eletrodomésticos, veículos, máquinas industriais e uma ampla variedade de outros objetos do dia a
dia.
Segundo Sinclair (2018), a IoT permite que esses dispositivos se comuniquem e interajam uns com os
outros, compartilhando informações e executando ações de acordo com os dados coletados. Essa
conectividade e troca de dados em tempo real traz uma série de benefícios e aplicações em diversos
setores. Na área doméstica, a IoT tem trazido avanços significativos na forma como interagimos com
nossas casas. Por exemplo, é possível controlar remotamente aparelhos e sistemas de segurança
por meio de smartphones, ajustar a iluminação e a temperatura com assistentes virtuais ativados por
voz e até mesmo receber alertas sobre o consumo de energia e a manutenção de aparelhos. Na
indústria, a IoT tem um impacto transformador, impulsionando o conceito de Indústria 4.0. Com
sensores e dispositivos conectados, as fábricas podem coletar dados em tempo real sobre o
desempenho das máquinas, a qualidade dos produtos e os níveis de estoque. Essas informações
permitem a manutenção preditiva, o monitoramento da produção e a otimização dos processos,
resultando em maior eficiência, redução de custos e aumento da produtividade.
A IoT também tem aplicação na agricultura, em que sensores podem monitorar condições climáticas,
umidade do solo, níveis de nutrientes e até mesmo o bem-estar dos animais. Esses dados permitem a
agricultura de precisão, na qual os agricultores podem tomar decisões informadas sobre irrigação,
uso de fertilizantes e outros aspectos do cultivo, aumentando a produtividade e reduzindo o
desperdício.
Outra área de aplicação é a saúde, na qual dispositivos vestíveis e sensores conectados podem
monitorar os sinais vitais dos pacientes, como frequência cardíaca, pressão arterial e níveis de
glicose. Esses dados podem ser transmitidos em tempo real para os profissionais de saúde,
permitindo um monitoramento remoto mais eficiente e uma detecção precoce de problemas de
saúde. No entanto, a IoT também apresenta desafios, como a segurança e a privacidade dos dados.
Com um grande número de dispositivos conectados, é fundamental garantir que as informações
sejam protegidas contra acesso não autorizado e ataques cibernéticos.
Em resumo, a internet das coisas está transformando a forma como interagimos com o mundo ao
nosso redor, trazendo conectividade e inteligência aos objetos do cotidiano. Com a coleta e a troca
de dados em tempo real, a IoT abre portas para uma série de aplicações e benefícios nas áreas
doméstica, industrial, agrícola, de saúde e em muitos outros setores, impulsionando a eficiência, a
automação e a tomada de decisões mais informadas.
A computação em nuvem, também conhecida como cloud computing, é um modelo de fornecimento
de recursos de computação, como armazenamento, processamento e software, através da internet.
Em vez de manter servidores e infraestrutura localmente, as empresas podem acessar e utilizar
esses recursos de forma remota, a partir de provedores de serviços em nuvem.
Existem três principais modelos de serviços em nuvem: Software as a Service (SaaS), Platform as a
Service (PaaS) e Infrastructure as a Service (IaaS). No modelo SaaS, os usuários podem acessar
aplicativos e softwares diretamente através da nuvem, sem a necessidade de instalação ou
manutenção local. Exemplos populares de serviços SaaS incluem plataformas de colaboração,
gerenciamento de projetos e sistemas de gestão empresarial.