uso da inteligência artificial está na esteira de inovações para proteger os condomínios. Nas portarias remotas ou virtuais, um profissional especializado faz o controle de entrada e saída a partir de uma central e de forma automatizada. Não há a figura do porteiro no condomínio. O contato e checagem de informações se dá por áudio e vídeo. O objetivo é evitar que prestadores de serviço ou moradores sejam abordados fisicamente e obrigados a liberar a entrada de pessoas não autorizadas. “A principal vantagem desse sistema é acionar as forças de segurança pública sem interferências e com maior rapidez”, explica o coronel Clodomir Ramos Marcondes, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (SESVESP). As novas tecnologias convivem com práticas já consolidadas, como a troca de informações entre os porteiros com radiocomunicadores e grupos de Whatsapp gerenciados pelos moradores. Na região do Itaim Bibi, pelo menos 40 empreendimentos trocam informações dessa forma. A cooperação foi necessária por causa das tentativas diárias de invasão na região, como conta um zelador que atua desde 2013 e que prefere não se identificar.

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